IBC-Br: atividade econômica sobe 0,57% no segundo trimestre

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A economia brasileira cresceu no segundo trimestre do ano (abril a junho), conforme o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br). O Banco Central informou nesta segunda-feira, 15/8, que o indicador teve alta de 0,57% na comparação com os três meses anteriores (janeiro a março), pela série ajustada sazonalmente.

Na comparação com o segundo trimestre de 2021, houve alta de 2,96% pela série sem ajustes sazonais. Em 12 meses até junho, o IBC-Br mostra avanço de 2,18%. Já no primeiro semestre do ano, o resultado é positivo em 2,24%.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

REVISÕES

O Banco Central revisou dados de seu IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de maio variou de -0,11% para -0,26%, já o de abril foi de -0,64% para -0,52%.

O índice março passou de +1,00% para +1,07%, enquanto o indicador de fevereiro passou de +0,88% para +0,98%.

O resultado de janeiro foi revisado de -0,60% para -0,59%. No caso de dezembro, o índice se manteve em +0,60%, e o dado de novembro passou de +0,88% para +0,89%.

Fonte: Diário do Comércio

Varejo só deve reagir no último trimestre

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O varejo mostrou perda de fôlego em junho, que deverá continuar até o último trimestre do ano, segundo análise da equipe de economistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

A partir de então, segundo modelo de previsão da ACSP, poderá mostrar recuperação, terminando o ano com crescimento nas vendas de 2,2%, impulsionado pelo aumento do Auxílio Brasil e pela concessão de outras transferências de renda por parte do governo Federal.

Ajudam ainda nesse avanço no final do ano o crescimento da ocupação e a melhora das expectativas com relação ao futuro por parte das famílias, captada pelo Índice Nacional de Confiança do Consumidor (INC), divulgado pela ACSP em julho.

Em junho, os volumes de vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e material de construção) e do ampliado (que consideram todos os segmentos) apresentaram quedas de 0,3% e 3,1%, respectivamente, em relação a igual mês de 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado em 12 meses, os volumes comercializados também diminuíram em 0,9% e 0,8%, respectivamente, mostrando piora em relação à leitura anterior.

Esses resultados vieram abaixo do esperado, mas, em geral, podem ser explicados pela aceleração da inflação, que reduz o poder aquisitivo das famílias, e pelas maiores taxas de juros.

Os dois segmentos mais prejudicados pelos fatores anteriores são os de móveis e eletrodomésticos, veículos e material de construção. Os consumidores parecem estar utilizando a renda adicional gerada pelo Auxílio Brasil, pela antecipação do 13º de aposentados e pensionistas e pelo saque-aniversário do FGTS na compra de itens mais básicos, tais como farmácias, combustíveis e lubrificantes, tecidos, vestuário e calcados.

Fonte: Diário do Comércio

Flor de alecrim e pó de mirra: cientistas recriam cosméticos do século 16

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Alguns estudos não focam apenas em examinar o passado, mas também em entender prática como as coisas funcionavam. Pensando nisso, cientistas já trabalharam para recriar, por exemplo, receitas e até mesmo perfumes usados na antiguidade, a base de for de alecrim e pó de mirra.

Esse é um dos objetivos do Beautiful Chemistry Project, um projeto gerido por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Ao analisar manuscritos e receitas de cosméticos da época do Renascimento, os cientistas perceberam que os ingredientes usados também apareciam em produtos modernos.

A água de rosas, por exemplo, continua presente em hidratantes para a pele, enquanto o enxofre segue em produtos para a acne.

Pensando nisso, os cientistas resolveram recriar algumas receitas feitas entre os séculos 16 e 18.

A primeira delas levava flores de alecrim embebidas em vinho branco, e prometia tornar o rosto mais bonito. As informações eram vagas, o que levou os cientistas a testarem diferentes medidas e procedimentos. A planta foi fervida tanto em soluções de vinho seco quanto em outras formadas por etanol e água.

Depois, a equipe aplicou no produto cromatografia gasosa e espectrometria de massa – duas técnicas usadas para analisar compostos em uma mistura. Dessa forma, encontraram diversos químicos utilizados hoje nos produtos para a pele, como cânfora calmante, eucaliptol e o fixador de fragrâncias linalol. Os cientistas acreditam que o antigo produto funcionava como um tônico e hidratante facial.

Uma segunda receita foi recriada a partir do pó de mirra (planta medicinal da espécie Commiphora myrrha) e claras de ovo. A mistura resulta em um tipo de soro com propriedades antissépticas e anti-inflamatórias. Além disso, parece estimular o crescimento de colágeno, proteína responsável por garantir firmeza e elasticidade à pele.

No futuro, a equipe australiana pretende testar novas receitas e, quem sabe, até levar as recriações para as prateleiras das farmácias. Ficarão de fora apenas os cosméticos com ingredientes peculiares ou perigosos, como os ácidos biliares e os cascos de bezerros. Afinal, até um caldeirão de bruxa tem seus limites.

Fonte: Mundo Info Fix

Cosméticos em pó são a nova tendência da indústria

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Você já ouviu falar em cosméticos em pó? Se a resposta for negativa, pode separar espaço no seu kit de beleza para esses novos produtos que vieram para ficar: shampoo, sabonete e hidratante.

Depois dos produtos em barra, é a vez dos cosméticos em pó entrarem para a rotina de beleza e cuidados com a pele e o corpo. Testados e adotados por entusiastas do ‘do it yourself’ (DIY) (faça você mesmo, na sigla em inglês), os cosméticos em pó se distinguem por não terem água, ao contrário dos produtos de beleza convencionais.

Pode parecer trivial, exceto que a água geralmente é o ingrediente principal em sabonetes, máscaras, esfoliantes e géis de banho, entre outros. Então, como ter os mesmos efeitos? É simples, cabe ao consumidor acrescentar a água que falta a esse pó cheio de ingredientes ativos. Trata-se de uma grande vantagem, pois permite criar uma textura perfeitamente adaptada a cada necessidade e tipo de pele, algo que os cosméticos formulados para um público mais abrangente não necessariamente oferecem.

O shampoo em pó, por exemplo, tem conquistado os consumidores principalmente pela preocupação ambiental, por serem menos poluentes, e pelo cuidado com a saúde. Apesar de cada modelo de shampoo tradicional ter uma formulação específica, todos eles seguem uma mesma estrutura química, composta basicamente por veículo, agente de limpeza, estabilizador de espuma, agentes condicionadores, espessantes e aditivos, ingredientes que agridem o meio ambiente e podem fazer mal à saúde.

Esses agentes que encontramos nos produtos convencionais eliminam dos fios as impurezas do dia a dia, como sujeira e poluição. O problema é que eles também retiram a proteção natural do cabelo, o que pode trazer duas consequências bastante desagradáveis.

Se os fios do cabelo são naturalmente oleosos, o corpo vai entender a eliminação da oleosidade como um erro, passando a produzir ainda mais óleo, causando o famoso “efeito rebote”. Por outro lado, se os cabelos são ressecados, o efeito é o inverso: ficam ainda mais secos.

MEIO AMBIENTE

A busca por produtos sustentáveis é uma tendência global de consumo. De acordo com levantamento feito pela Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido da WWF, as pesquisas na internet por produtos sustentáveis tiveram crescimento de 71% nos últimos cinco anos. Englobando mais de 54 países, o estudo aponta ainda que, no Brasil, os tuítes relacionados ao assunto aumentaram 82% no período analisado e o volume de notícias cresceu 60%.

Essa tendência cria oportunidades de mercado para as empresas, principalmente nos setores alimentício, farmacêutico, de beleza e de moda, além de se tornarem ativos importantes nas estratégias de comunicação. Assim, marcas e empresas focadas nesse setor estão buscando e ganhando cada vez mais espaço.

O estudo “Crescimento do Consumo Sustentável Online”, conduzido pelo Mercado Livre, uma das principais empresas de tecnologia para e-commerce e serviços financeiros da América Latina, indicou um crescimento significativo de buscas e compras na seção de produtos sustentáveis. Entre junho de 2019 e maio de 2020, 2,5 milhões de usuários em toda a América Latina compraram produtos com proposta sustentável – só no Brasil foram 1,4 milhão de consumidores. No mesmo período, a plataforma registrou 150 mil novos compradores nessa categoria, dos quais 81 mil são brasileiros.

O levantamento apontou que o total de usuários que visitaram a seção de produtos sustentáveis no Brasil duplicou. Enquanto o número de compradores totais da categoria cresceu 100%; aqui foi de 130%.

Não é à toa que os cosméticos em pó estão se espalhando em grande velocidade. Mais ecológicos e mais saudáveis, eles têm pouco ou nenhum conservante, já que não há água e muito mais ingredientes ativos. Menos volumosos e menos pesados, sua logística também gera menos impacto para o planeta, além de produzir menos plástico.

Outra vantagem é comemorada por quem viaja muito. Por ser em pó, os produtos não precisam ser despachados e nem ocupar muito espaço na mala. Mais um benefício extra para o consumidor se render a essa novidade!

Fonte: Cosmetic Innovation

Falta de insumos deixa farmácias do DF sem antibióticos pediátricos

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Farmácias do Distrito Federal registram, nos últimos meses, baixa no estoque de antibióticos infantis. A reportagem do Metrópoles procurou estabelecimentos comerciais da Rua das Farmácias, na Asa Sul, e confirmou que a falta dos medicamentos, destinados ao tratamento de infecções bacterianas em crianças.

As principais substâncias em falta, mencionadas por gerentes e farmacêuticos das unidades, são antibióticos como: Amoxicilina, Clavulanato, Azitromicina líquida, em todos os tamanhos, e Claritromicina em xarope.

Segundo os funcionários desses estabelecimentos, alguns dos medicamentos estão em falta há meses. Outros chegam em poucas unidades, mas não atendem a demanda por completo.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma), Francisco Messias, avalia que o desabastecimento tem afetado a capital do país desde dezembro do ano passado.

‘Temos buscado informações de como está o andamento, mas os fabricantes não se comprometem com data para que o fornecimento dos antibióticos seja normalizado. Não tem promessa de que o problema será resolvido em curto prazo’, destaca Messias.

O principal fator que impactou no fornecimento desses remédios está relacionado à falta de insumos na fabricação, segundo o secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Gustavo Pires.

‘Deve-se a uma ruptura mundial no fornecimento de alguns insumos farmacêuticos ativos, ao aumento no preço de produção da cadeia nacional e o aumento de consumo desses remédios, principalmente nesta época do ano, onde existe a questão de inverno sazonal rigoroso em algumas regiões do país. Em praticamente todos os estados brasileiros temos registrado essa falta, uma vez que somos dependentes de insumos importados da Índia e da China’, ressalta Pires.

Mãe em alerta

No último mês, a estudante Maria Eduarda Almeida Naves diz ter passado por um susto com a falta de medicamento e a necessidade de tratar a pneumonia da filha Cecília de Almeida Fontana, de 1 ano e 11 meses.

‘Por estar na creche, ela fica doente muitas vezes. Eu precisava achar um antibiótico diferente do medicado anteriormente e foi receitado Azitromicina. Procurei em quase todas as farmácias das asas Sul e Norte, mas não consegui encontrar’, conta a estudante.

De acordo com a mãe, a pequena Cecília ficou dois dias sem a medicação e foi preciso retornar ao médico para a prescrição de outro remédio. ‘O pediatra receitou Amoxicilina com Clavulanato e, mesmo assim, tive muita dificuldade para encontrar. Eu nunca tinha visto essa falta de medicamento. Fiquei super preocupada, ainda mais pelo fato de a minha filha adoecer com mais facilidade, o que é normal nesta fase’, comenta.

Para ela, a troca na medicação afetou o tratamento da filha, que precisou fazer uso do antibiótico por um período maior. ‘Por conta da mudança, um tratamento que era pra ser feito em cinco dias, foi prolongado para 15 dias. Acaba sendo mais agressivo porque não houve um intervalo entre a última vez que ela usou o mesmo medicamento’, explica.

O pediatra e coordenador da Emergência Pediátrica do Hospital Santa Lúcia, Alexandre Nikolay, explica que por conta do desabastecimento de alguns remédios da categoria, a opção inicial é trocar a medicação prescrita. ‘Tentamos dar o tratamento mais adequado. Em alguns casos, prescrevemos a receita com várias opções de compra, caso algum esteja em falta. Porém, vemos pais que, em alguns casos, deslocam-se para cidades do Entorno para encontrar a medicação’, esclarece

Contudo, em alguns casos, quando não é possível encontrar o remédio necessário para tratar algum quadro clínico, a solução é internar a criança. ‘Pacientes que poderiam ser tratados de forma ambulatorial, têm necessidade de receber antibióticos intravenosos, pela falta de fornecimento nas farmácias’, conta Nikolay

Situação na rede pública

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que tem o medicamento Amoxicilina distribuído em unidades da rede, mas não o suficiente para reabastecer o estoque central. ‘Já foi solicitada a adesão à ata de registro de preço, e aguardamos a entrega do insumo por parte do fornecedor. Além disso, a Secretaria possui processo de compra regular desta medicação em andamento’, esclareceu.

Para o caso da Azitromicina, o estoque central da rede está abastecido, assim como as unidades. ‘É importante esclarecer que as compras no serviço público são feitas mediante licitação e obedecem à legislação vigente’, acrescentou.

Fonte: Portal Metrópoles Online

Como funciona a tributação monofásica de PIS/Cofins para empresas do Simples

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O regime monofásico de PIS/Cofins, instituído pela Lei nº 10.485 de 3 de julho de 2002, consiste em uma sistemática semelhante à substituição tributária, em que a lei elege, entre os participantes da cadeia produtiva de um produto, aquele que será o responsável pelo recolhimento dos tributos. Nessa sistemática, diferente do que ocorre no regime comum de PIS/Cofins, essas contribuições terão incidência concentrada em uma das etapas de circulação do produto, com encerramento de tributação, uma vez que no regime monofásico as alíquotas praticadas são maiores, para que nas etapas subsequentes o produto passe a circular com alíquota zero.

Em outras palavras, o PIS/Cofins monofásico incide uma única vez na cadeia de circulação do produto até chegar no consumidor final, e o nascimento do fato gerador é unicamente na origem, ou seja, na saída do produto da fábrica, sendo o responsável pelo recolhimento do tributo o industrial, e no caso de produto importado, o importador. Isso significa que aqueles que ocupam as etapas subsequentes, como os atacadistas e varejistas, estão desobrigados de pagar PIS/Cofins sobre a receita dos produtos com incidência monofásica dessas contribuições.

Essa forma de tributação monofásica de PIS/Cofins, se aplica à alguns produtos farmacêuticos e de higiene pessoal, produtos cosméticos e de toucador, bebidas frias e autopeças, que podem ser identificados nos Anexos I e II, da Lei citada acima, que lista os NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul dos produtos classificados como monofásicos. A criação dessa sistemática tem como finalidade facilitar a arrecadação e a fiscalização, tendo em vista que, há um número bem maior de atacadistas e varejistas do que de importadores e industriais para serem fiscalizados. Além disso, a tributação concentrada na origem abastece o caixa público de forma antecipada, porém, prejudica o fluxo de caixa das empresas sujeitas a esse regime.

Não obstante, apesar da própria Lei 10.485 de 2002, reduzir a zero as alíquotas de PIS/Cofins relativamente à receita bruta auferida por comerciantes atacadistas e varejistas, as empresas optantes pelo Simples Nacional, fatalmente acabam pagando novamente essas contribuições, seja por não fazerem a segregação das receitas, seja por não realizarem a correta classificação tributária dos produtos que revendem.

Ademais, o desconhecimento gera uma certa confusão acerca do Simples Nacional, que por possibilitar, dentre outras vantagens, a emissão de apenas uma guia para pagamento, muitos acreditam tratar-se de um único tributo, quando na verdade trata-se de um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização, abrangendo todos os entes federados (União, estados e municípios), bem como todos os tributos (IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, ICMS, ISS e CPP).

Veja que, há o pagamento de apenas uma guia, mas o valor do Simples Nacional é distribuído proporcionalmente entre os entes federados de acordo com o percentual de cada um dos tributos de suas respectivas competências, incluindo PIS/Cofins que são tributos federais de competência da União. Desse modo, se os tributos já foram recolhidos por antecipação tributária com encerramento de tributação, o contribuinte deve segregar as receitas decorrentes de operações sujeitas à tributação concentrada em uma única etapa, conforme estabelecido na Lei nº 123 de 14 de dezembro de 2006.

Ocorre que, essa segregação não é algo automático e demanda uma série de ajustes, a começar pela atualização do NCM de cada produto, do cadastro da empresa, e o acompanhamento das alterações legislativas, o que nem sempre é uma tarefa fácil, em função da complexidade da legislação fiscal e de suas constantes alterações. Assim, essas empresas ficam demasiadamente prejudicadas, uma vez que o pagamento duplicado de PIS/Cofins, além de aumentar a carga tributária, se reflete no preço final do produto, tornando-o menos competitivo.

A despeito dessa situação, a Instrução Normativa RFB nº 2055, de 06 de dezembro de 2021, regulamenta que o crédito relativo a tributos administrados pela Receita Federal é passível de reembolso e será restituído ou compensado acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulados mensalmente. Nesse sentido, as empresas que estão pagando PIS/Cofins a maior em decorrência da monofase, podem fazer pedido administrativo de restituição dos valores pagos a título de tributos indevidos.

O pedido administrativo de restituição é feito no portal do e-Cac, e deve ser efetivado após a retificação da declaração, com a devida segregação das receitas, mas é importante atentar para o apontamento correto das receitas com incidência monofásica de PIS/Cofins. Após a efetivação do pedido administrativo, o prazo médio para a restituição dos créditos de PIS/Cofins é de 60 dias, sendo possível pedir o reembolso dos últimos cinco anos, que é o prazo legal de prescrição do crédito tributário.

Salienta-se que, caso a empresa tenha débitos fiscais, a Receita Federal irá propor a compensação de ofício, ou seja, um ajuste de contas entre o crédito e o débito, sendo o eventual crédito remanescente restituído. A compensação de ofício poderá ser impugnada, mas nesse caso o crédito do contribuinte fica retido até que o débito existente seja integralmente quitado.

Daniele Barcelos de Albuquerque é advogada, especialista em Direito Fiscal e MBA em Planejamento Tributário Estratégico pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ).

Fonte: Consultor Jurídico

Novo perfume de Virginia Fonseca tem faturamento impressionante em apenas 90 dias

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Fenômeno da internet, dona de 11 milhões de inscritos no YouTube e perto dos 39 milhões de seguidores no Instagram, Virginia Fonseca é um verdadeiro sucesso como influenciadora digital. Com apenas 23 anos de idade, a influencer tem enorme engajamento nas redes sociais, que também geram muito dinheiro, seja fazendo ações com outras empresas ou com sua própria marca, a WePink.

Em parceria com Samara Pink, fundadora e SEO da Pink Lash, a marca de beleza começou em setembro de 2021, sendo sua primeira mercadoria uma skincare. Porém, hoje a WePink já conta com 11 produtos, todos relacionados a beleza para o corpo e cabelo, sendo um enorme sucesso de vendas, com um faturamento milionário em pouco tempo de existência.

E a nova sensação de vendas da empresa é o perfume feminino “VF”, lançado há cinco meses, em agosto desse ano. Nesse curto período, já foram vendidas 110 mil unidades. Ou seja, uma média de aproximadamente 1200 vendas por dia, apenas com esse produto. Sendo assim, apenas a fragância arrecadou uma quantia milionária para a WePink.

Segundo entrevista da própria Virginia para a revista Forbes, o “VF” trouxe o faturamento de R$ 17,4 milhões em apenas três meses para a influencer e Samara Pink, sua sócia. Cada unidade desse perfume feminino custa R$199,00, sendo vendido na plataforma digital da marca de beleza. ‘Faturamos esse número com um único perfume que as pessoas nem sequer sentiram o cheiro’, brincou a empresária.

Não é a primeira vez que um lançamento da WePink explode em vendas. O Sérum 10 em 1, produto de estreia da companhia de Virginia Fonseca, alcançou 100 mil unidades em apenas um mês, faturando R$ 10 milhões no curto período. Vendendo 30 mil unidades do produto nas primeiras quatro horas, o sérum facial teve a média de 125 vendas por minuto. Um verdadeiro fenômeno.

Virginia Fonseca chegou a afirmar na época de estreia do Sérum 10 em 1, que o faturamento obtido com o produto já superou em duas vezes o valor inicial investido na empresa de cosméticos, de R$ 3 milhões. De acordo com as donas, o produto tem um grande diferencial dos concorrentes: a fórmula. “O mercado brasileiro trabalha com 13% a 15% de essência em seus perfumes, e nós temos 25% na composição”, explicou a mulher de 23 anos.

Fonte: Lorena

Estados racionam CoronaVac para crianças

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O Ministério da Saúde vai comprar 1 milhão de doses de CoronaVac para imunizar crianças entre 3 e 5 anos, segundo informou o Instituto Butantan, de São Paulo. A aquisição da vacina, a única autorizada para o público infantil, ocorre após vários municípios do país suspenderem a vacinação por falta do produto. O Estado do Rio de Janeiro e o Distrito Federal estão entre as unidades da Federação que informaram não ter mais a CoronaVac em estoque na rede pública.

Segundo o Butantan, as novas remessas devem estar disponíveis em meados de setembro. Até o momento, o governo federal ainda não havia formalizado a aquisição das vacinas para atender o público infantil de 3 a 5 anos. Os estados e o DF são responsáveis pelo cronograma de aplicação de acordo com a disponibilidade de estoque.

A compra ocorre mais de um mês depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar, por unanimidade, o uso emergencial da CoronaVac para crianças dessa faixa etária. Desde a liberação do imunizante pelo órgão regulador, o Butantan – que produz a vacina no Brasil – enviou três ofícios ao Ministério da Saúde com propostas de venda da vacina. ‘Em todos os documentos constavam preço, condições de entrega e quantidade de doses, que seriam suficientes para atender o esquema vacinal primário completo desta faixa etária’, informou o laboratório, por meio de nota.

O Butantan também esclareceu que o insumo farmacêutico ativo (IFA) – matéria-prima da vacina, produzida na China – é capaz de suprir a demanda de 6 milhões de doses de CoronaVac necessárias para atender toda a faixa etária no Brasil. No país, há cerca de 5,6 milhões de crianças aptas a receber o imunizante.

Em 19 de julho, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, havia afirmado que as doses reservadas para o público infantil chegariam aos estados e municípios em, no máximo, 30 dias.

Apesar dos relatos feitos por parte de alguns estados, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou a falta de imunizantes. Ontem, em entrevista à GloboNews, Queiroga declarou que ‘há vacinas’, mas reconheceu a falta do produto em algumas unidades da Federação. ‘Tem estados em que a vacina está faltando. Estamos fazendo a realocação dessas vacinas’, disse ele.

‘Tratativas’

Questionado, o Ministério da Saúde informou, em nota, que ‘está em tratativas para aquisição do imunizante com maior celeridade, de acordo com a disponibilidade de entrega das doses pelos fornecedores’, e que a pasta ‘reitera a disponibilidade de outras vacinas contra a covid-19 para o público acima de 5 anos, e reforça a necessidade de estados e municípios cumprirem as orientações pactuadas para garantir a imunização da população brasileira’.

Em 3 de agosto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal suspendeu a aplicação da primeira dose da CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos. De acordo com a pasta, o interrompimento ocorreu porque o estoque de imunizantes do DF é suficiente apenas para garantir a segunda dose das crianças já vacinadas e que ‘aguarda envio de novas doses do imunizante por parte do Ministério da Saúde para retomar a vacinação dessa faixa etária’.

Até o dia 13 deste mês, o vacinômetro da capital federal indicava que 2.920 crianças de 3 a 5 anos foram vacinadas com a primeira dose, mas apenas 25 receberam a segunda dose do imunizante. Segundo a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), há 39,3 mil crianças no DF com 3 anos de idade e 38,3 mil com 4 anos.

No Rio de Janeiro, com 450 mil crianças dessa faixa etária aptas a receberem o imunizante, a vacinação do público infantil está suspensa desde 8 de agosto. O Correio procurou as secretarias de Saúde de todos os estados, mas apenas 15 encaminharam respostas sobre os estoques de CoronaVac para crianças (Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo, Santa Catarina, Tocantins). A maioria informou que está controlando a liberação das doses para evitar a descontinuidade do programa de vacinação.

Mato Grosso, por exemplo, confirmou a falta de imunizantes e informou que ‘a maioria dos municípios do estado não dispõe de doses da CoronaVac no momento’. A pasta de São Paulo respondeu que as doses de vacina estão sendo priorizadas para crianças com comorbidades, deficiências permanentes e indígenas. Mas quem não está nessa lista pode se habilitar a receber a vacina na chamada ‘xepa’, que são as doses remanescentes ao fim de cada dia de aplicação.

A SES da Bahia informou que o estado também enfrenta déficit no estoque. ‘(o estado) dispõe de aproximadamente 200 mil doses de vacinas, sendo insuficientes para atender integralmente esse novo público elegível (crianças de 3 a 5 anos)’, declarou o órgão baiano.

Alguns estados disseram que ainda há doses disponíveis. Paraná e Ceará informaram que solicitaram reposição de doses ao Ministério da Saúde, mas que ainda não há posição da pasta em relação ao envio do imunizante. A secretaria de Roraima já registra queda na procura da vacina. Segundo dados do Vacinômetro Covid-19/LocalizaSUS, que tem como fonte a Rede Nacional de Dados de Saúde (RNDS), até ontem, 288,5 mil crianças de 3 a 5 anos receberam a primeira dose da CoronaVac e apenas 3.842 mil a segunda dose.

Fonte: Correio Braziliense Online

Varíola dos macacos: calendário de vacinação deve sair nesta semana

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O Ministério da Saúde (MS) deverá saber nesta semana quando terá as primeiras vacinas disponíveis contra a varíola dos macacos.

Segundo a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, a fase de tratativas com o laboratório produtor da vacina terminaram, mas falta uma posição do laboratório sobre o calendário de entrega.

‘Esperamos ter o calendário das vacinas nesta semana’, disse ela. ‘Não temos como apresentar um calendário [de entrega de vacina] neste momento. Sabemos que uma parte das vacinas vai chegar em breve. Esperamos que o fornecedor nos especifique quando nós poderemos transportar a vacina para o Brasil’, disse ela, em coletiva de imprensa, no Ministério da Saúde.

A aquisição dessas vacinas deve ser feita através da Opas, uma vez que o laboratório responsável por elas fica na Dinamarca e não tem representante no Brasil. Assim, o laboratório não pode solicitar o registro do imunizante junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e caso o país queira comprá-lo, a OPAS deve intermediar a transação.

Socorro Gross estava acompanhada do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e de secretários da pasta. Queiroga esclareceu que as 50 mil doses solicitadas pelo Brasil, caso cheguem, irão para profissionais de saúde que lidam com materiais contaminados.

‘Se essas 50 mil doses chegarem aqui no ministério amanhã, não terão o condão de mudar a história natural da situação epidemiológica em relação à varíola dos macacos. Essas vacinas, quando vierem, serão para vacinar um público muito específico’.

Queiroga também não considera, até o momento, declarar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) por causa da doença. Segundo ele, a área técnica do ministério não se manifestou nesse sentido.

Além disso, de acordo com Queiroga, mecanismos de vigilância em saúde já foram reforçados; pedidos de registros de testes rápidos já foram feitos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e outras providências podem ser tomadas fora do âmbito da Espin, caso seja necessário.

Até o momento, Estados Unidos e Austrália já declararam emergência em seus territórios.

Dados

Na coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde também divulgou dados atualizados sobre a doença. No mundo inteiro foram registrados 35.621 casos em 92 países.

Os países com mais casos são Estados Unidos (11,1 mil), Espanha (5,7 mil), Alemanha (3,1 mil), Reino Unido (3 mil), Brasil (2,8 mil), França (2,6 mil), Canadá (1 mil), Holanda (1 mil), Portugal (770) e Peru (654).

Até o momento, 13 mortes foram registradas, em oito países. São eles: Nigéria (4), República Centro-Africana (2), Espanha (2), Gana (1), Brasil (1), Equador (1), Índia (1) e Peru (1).

No Brasil, foram confirmados até o momento 2.893 casos. Além disso, existem 3.555 casos suspeitos de varíola dos macacos, com uma morte.

Entre os contaminados, 95% são homens e a maioria está na faixa dos 30 anos de idade. Apesar de ser uma doença que acomete, em sua maioria, homens que fazem sexo com homens, o ministro faz um alerta para não se estigmatizar a doença a esse grupo específico ou mesmo discriminá-lo.

‘Essas referências feitas aqui a homens que fazem sexo com homens é uma constatação tão somente epidemiológica. Não podemos incorrer nos erros do passado. Nós já sabemos o que aconteceu na década de 80 com HIV/Aids. Não é para discriminar as pessoas, é para protegê-las’.

Queiroga também afirmou que apesar do nome, a doença não é transmitida pelos macacos e fez um apelo para a não agressão desses animais, por medo da doença.

‘A varíola dos macacos é uma zoonose e o roedor é a provável origem da zoonose. Não é o macaco. O macaco é tão vítima da doença quanto nós, que também somos primatas. Portanto, não saiam por aí matando os macacos achando que vão resolver o problema da varíola dos macacos’.

Fonte: Agência Brasil

Medicamentos hospitalares aumentaram até 410%

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Medicamentos hospitalares

 

Levantamento Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a consultoria GO Associados, revelou que os preços de medicamentos hospitalares apresentaram alta de até 410%, de 2020 para 2021. Um exemplo é o sedativo Midazolam (usado em intubações), cujo custo da ampola passou de R$ 2,22 para R$ 11,33. Já os materiais médicos e insumos tiveram alta de até 528% durante a pandemia. As informações são da Folha de S.Paulo.

O “Estudo sobre o Impacto da Pandemia da Covid-19 nos Custos do Setor de Saúde” contemplou dados de cerca de 50 hospitais gerais públicos do país que são administrados por Organizações Sociais de Saúde (OSS) filiadas à entidade. Os números foram coletados entre abril e maio deste ano, mas são referentes ao período de fevereiro de 2020, antes do início da pandemia, até abril de 2021 (no caso dos preços dos materiais hospitalares) e junho de 2021 (referente aos remédios).

Foram analisados os valores de 76 tipos de medicações e 45 materiais médico-hospitalares, como aventais, luvas, cateteres, máscaras descartáveis, luvas e seringas. No total, o estudo avaliou 66,5 mil compras de remédios e 36,1 mil de materiais.

Outros medicamentos hospitalares também aumentaram

Além do sedativo Midazolam, outros medicamentos que tiveram maior variação nos preços foram o hemitartarato de norepinefrina (para controle de pressão e tratamento de parada cardíaca), que aumentou de R$ 1,80 para R$ 7,16 cada ampola, e o omeprazol (para tratamento de quadros gástricos), que passou de R$ 4,96 para R$ 18,44 o frasco.

Na média, o preço dos 76 tipos de medicamentos analisados apresentou aumento de 97,49% entre fevereiro de 2020 e junho de 2021. Já entre os materiais médico-hospitalares, a alta foi de 161,14%, entre fevereiro de 2020 e abril de 2021.

Entre os produtos, o custo das agulhas foi o que teve maior crescimento percentual de valor médio: de R$ 0,14 para R$ 0,88 a unidade. Os outros itens que tiveram maior variação nos preços foram as máscaras cirúrgicas, que passaram de R$ 4,70 para R$ 22,70 o pacote com 50 unidades, e as luvas para procedimentos, que aumentaram de R$ 0,17 para R$ 0,65 o par. Os três estão entre os 15 materiais que tiveram expressivo aumento na quantidade consumida pelos hospitais na pandemia.

A pesquisa aponta também que, embora a quantidade de medicamentos comprada pelos hospitais públicos tenha apresentado queda de demanda entre o final de 2020 e o início de 2021, o índice de preços não registrou redução proporcional no mesmo período.

Uma das explicações para a alta dos preços é a desvalorização do real, já que muitos dos insumos são importados. O aumento da demanda de itens utilizados no tratamento da Covid-19 é outro ponto destacado no estudo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico