Taxa de desocupação recua para 9,3% no segundo trimestre

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A taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no segundo trimestre, na comparação com os três primeiros meses do ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira, 12/08, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O maior recuo no trimestre foi registrado no estado de Tocantins, com menos 3,8 pontos percentuais. Pernambuco caiu 3,5 pontos percentual e Alagoas, Pará, Piauí e Acre também se destacaram, todos com quedas de cerca de 3 pontos. Apesar das quedas, o Nordeste permanece com a maior taxa de desocupação entre as regiões, de 12,7%.

Por estado, o maior índice de desemprego é o da Bahia (15,5%), seguido de Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). Os menores índices estão em Santa Catarina (3,9%), no Mato Grosso (4,4%) e no Mato Grosso do Sul (5,2%). Registraram estabilidade na taxa o Distrito Federal, Amapá, Ceará, Mato Grosso e Rondônia.

A taxa de desocupação no segundo trimestre de 2022 ficou em 9,3%. No trimestre anterior, o índice nacional estava em 11,1% e no mesmo trimestre do ano passado o desemprego era de 14,2%.

INFORMALIDADE

A taxa de informalidade ficou em 40% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas. Houve aumento em números absolutos na comparação trimestral (38,2 milhões) e na anual (35,7 milhões), mas estabilidade na análise percentual, devido à expansão da população ocupada.

Os trabalhadores por conta própria são 26,2% da população ocupada do país e a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%.

Entre as pessoas desocupadas, 42,5% estão procurando trabalho entre um mês e menos de um ano e 29,5% procuram por dois anos ou mais. O país tem 4,3 milhões de pessoas desalentadas, o que corresponde a 3,8% da força de trabalho.

A formalidade no trimestre atingiu 73,3% dos empregados do setor privado, queda em relação aos 74,1% do trimestre anterior e também na comparação com os 75,2% do segundo trimestre de 2021. Por estado, a formalidade vai de 46,6% dos trabalhadores do Piauí a 87,4% dos de Santa Catarina.

Entre as trabalhadoras domésticas, apenas 25,1% tinham carteira de trabalho assinada no período analisado.

GÊNERO

De acordo com o IBGE, a desocupação entre mulheres (11,6%) e entre pessoas pretas (11,3%) e pardas (10,8%) continua acima da média nacional. A taxa entre pessoas brancas ficou em 7,3% e o desemprego atinge 7,5% dos homens.

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a diferença entre negros e brancos aumentou, enquanto a distância do desemprego das mulheres para os homens diminuiu, mas ainda é grande.

“A queda foi maior entre as mulheres (2,2 pontos percentuais contra 1,6 ponto percentual dos homens), porém, não foi o suficiente para diminuir a distância entre eles. A taxa das mulheres é 54,7% maior que a dos homens”.

Por idade, o maior recuo ocorreu entre os jovens, de 18 a 24 anos, passando de 22,8% no primeiro trimestre do ano para 19,3% no segundo. Por escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto ficou em 15,3%, para quem tem nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, e para o nível superior completo o desemprego ficou em 4,7%.

RENDIMENTO

O rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.652 no segundo trimestre do ano, o que representa estabilidade na comparação com o valor de R$ 2.625 registrado no trimestre anterior, segundo o IBGE.

O valor é 5,1% menor do que o percebido no segundo trimestre de 2021, quando o rendimento médio foi de R$ 2.794.

Segundo Adriana, o resultado demonstra que as pessoas estão recebendo salários menores, bem como os rendimentos perdem valor diante da alta da inflação.

“A gente tem melhoria do número de ocupados, um crescimento até de carteira de trabalho, em várias atividades econômicas, mas o rendimento em si não vem apresentando uma expansão em termos reais. Embora a gente tenha visto que em termos nominais houve sim uma expansão no trimestre e no ano. Só que trazidos a termos deflacionados, quando a gente considere em termos reais, o aumento que teve em termos nominais não é o suficiente para manter a expansão em termos reais”.

O rendimento dos homens ficou em média em R$ 2.917 e o das mulheres em R$ 2.292, o que representa 78,6% do rendimento dos homens. Entre as pessoas brancas, o rendimento médio é de R$ 3.406, caindo para R$ 2.009 entre as pretas e R$ 2.021 entre as pessoas pardas.

Ou seja, o rendimento médio dos ocupados de cor preta representa 59% do rendimento médio dos ocupados de cor branca.

Acompanhando a expansão do mercado de trabalho, a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos somou R$ 255,7 bilhões, crescimento em relação ao trimestre anterior (R$ 244,9 bilhões) e frente ao segundo trimestre de 2021 (R$ 244 bilhões).

Fonte: Diário do Comércio

Empresas poderão renegociar dívidas com a Receita com até 70% de desconto

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A partir de 1º de setembro, os contribuintes com grandes dívidas com a Receita Federal poderão renegociar os débitos com até 70% de desconto. A Receita Federal publicou nesta sexta-feira, 12/08, a portaria que aumentará os benefícios para quem quer parcelar até R$ 1,4 trilhão em dívidas tributárias que ainda não estão sob contestação judicial.

A portaria estendeu à Receita Federal a modalidade de renegociação chamada de transação tributária, mecanismo criado em 2020 para facilitar o parcelamento de dívidas de empresas afetadas pela pandemia da covid-19. Até agora, apenas a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), órgão que cobra na Justiça as dívidas com o governo, concedia essa possibilidade com regularidade. A Receita lançava negociações nesse modelo, mas em casos especiais.

A ampliação da transação tributária havia sido anunciada na terça-feira (9) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento com empresários do setor de bares e restaurantes. Na ocasião, ele disse que setores como o comércio, o serviço e o de eventos teriam as mesmas facilidades para renegociarem débitos como outros segmentos afetados pela pandemia.

A extensão da transação tributária à Receita Federal foi autorizada pela Lei 14.375/2022, sancionada em junho pelo presidente Jair Bolsonaro. Com a portaria que regulamentou a lei, a Receita poderá lançar editais especiais de renegociação de dívidas e sugerir acordos com grandes devedores.

MUDANÇA

Para o público geral, o desconto máximo para a renegociação de dívidas aumentou de 50% para 65%, sendo que para empresas (de todos os tamanhos), microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas do Simples Nacional e Santas Casas de Misericórdia, o desconto poderá ser de até 70%.

O prazo de parcelamento também foi ampliado. Para o público geral, passou de 84 meses (7 anos) para 120 meses (10 anos). Para empresas, MEI, micro e pequenas empresas do Simples Nacional e Santas Casas de Misericórdia, o prazo poderá estender-se por até 145 meses (12 anos e 1 mês). Apenas o parcelamento das contribuições sociais foi mantido em 60 meses porque o prazo é determinado pela Constituição.

Os devedores de impostos ainda não inscritos em dívida ativa poderão apresentar proposta individual de transação ao Fisco. Mesmo os que questionam o débito na esfera administrativa ou que tiveram decisão administrativa definitiva desfavorável.

Por enquanto, somente contribuintes que devam mais de R$ 10 milhões ao Fisco poderão apresentar a proposta individual a partir de setembro. Nas próximas semanas, a Receita deverá publicar um edital para a transação tributária de dívidas de pequeno valor.

A Receita definirá o tamanho dos benefícios conforme a capacidade de pagamento do contribuinte. Quem tiver mais dificuldades de pagamento terá descontos maiores e prazos mais longos.

As empresas poderão usar os prejuízos fiscais do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para abater em até 70% o saldo remanescente da dívida após os descontos. Normalmente, as empresas que têm prejuízo podem abater parte do IRPJ e da CSLL no pagamento dos dois tributos nos anos em que registram lucros.

A portaria permite ainda que precatórios a receber (dívidas do governo com contribuintes reconhecidas definitivamente pela Justiça) ou direito creditório, determinados por sentenças transitadas em julgado (a qual não cabem mais recursos judiciais), podem amortizar a dívida tributária, tanto a parcela principal, como a multa e os juros.

PÚBLICO-ALVO

A transação individual destina-se aos seguintes contribuintes:

– pagador de imposto com contencioso administrativo fiscal de mais de R$ 10 milhões;

– devedores falidos, em recuperação judicial ou extrajudicial, em liquidação judicial ou extrajudicial ou em intervenção extrajudicial;

– autarquias, fundações e empresas públicas federais;

– estados, Distrito Federal e municípios e respectivas entidades de direito público da administração indireta.

BENEFÍCIOS

Descontos máximos:

– passaram de 50% para 65% para público em geral;

– até 70% para empresas, MEI, micro e pequenas empresas do Simples Nacional e Santas Casas de Misericórdia.

PRAZOS

– número de parcelas sobe de 84 para 120 meses para público em geral;

– até 145 parcelas para empresas, MEI, micro e pequenas empresas do Simples Nacional e Santas Casas de Misericórdia.

ABATIMENTOS

– prejuízo fiscal do IRPJ e da base de cálculo negativa da CSLL poderão ser usados para abater em até 70% o saldo remanescente após os descontos;

– precatórios e demais dívidas do governo com o contribuinte transitadas em julgado poderão amortizar o valor principal, a multa e os juros da dívida tributária.

Fonte: Diário do Comércio

E-commerce deve atingir U$ 4,9 trilhões até 2025

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Levantamento realizado pela Magis5 aponta como foi o desempenho dos principais players de marketplace na América Latina e mostra como o comércio eletrônico caiu no gosto dos brasileiros. Só no primeiro semestre de 2022, crescimento foi de 30%.

Mesmo com crise mundial e alta inflação, e-commerce apresenta crescimento e segue como umas das principais opção de compra dos brasileiros.

O mercado de e-commerce na América Latina segue em crescimento. Foram 139 bilhões de dólares em 2021 com previsão de chegar a 4,9 trilhões em 2025. É o que aponta um minucioso levantamento conduzido pela Magis5, startup que desenvolve soluções para integração com os principais marketplaces e plataformas de e-commerce.

A empresa buscou os dados nos principais players envolvidos no e-commerce da América Latina, como VTEX, Magalu, Mercado Livre e Americanas, com o objetivo de entender a situação atual desse mercado gigantesco e, também, traçar estratégias para ações futuras, já que o foco da empresa é conectar e automatizar a operação dos vendedores dentro desses canais.

Situação do mercado e números dos grandes players

O primeiro ponto que chama a atenção foi que ficou claro o crescimento e amadurecimento do comércio eletrônico brasileiro como meio de compras da população, que foi impulsionado com o início e auge da pandemia da covid-19. Após o boom de 2020, apresentou um crescimento um pouco menor se comparado ao ano anterior, especialmente pelo aumento da inflação e crise dos combustíveis, com a guerra da Rússia e Ucrânia, que aumentou o preço dos fretes e teve reflexos nos preços dos produtos também.

‘Com a guerra da Ucrânia e a elevação das taxas de juros, os investimentos desaceleraram em todo o mundo, o que pode afetar os resultados dessas grandes empresas no curto e médio prazo com um crescimento mais tímido do e-commerce brasileiro’, diz Vinícius Ribeiro, Head de Marketing da Magis5.

Mesmo assim, os números foram interessantes. O primeiro trimestre de 2022 foi positivo para os principais players de e-commerce, como a VTEX, multinacional brasileira de tecnologia com foco em cloud commerce, e clientes como Sony, Walmart, Coca-Cola e AB InBev, que apresentaram um crescimento em receita e GMV (métrica que se aplica ao varejo on-line que ajuda as empresas a identificarem quanto de receita foi gerado pelos seus canais digitais em um período específico) de cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2021

Cláudio Dias

Já a Magalu apresentou um crescimento de 13% trimestral, com intensa participação do e-commerce. Mesmo após a reabertura das lojas físicas em todo o território brasileiro, que historicamente sempre foi o ponto forte desde o início da empresa, as vendas on-line representam mais de 72% de todas as vendas da empresa, número que até 2020 representava somente 53% de todas as vendas.

Nos últimos 2 anos, a Magalu cresceu cerca de 149% no número de vendas on-line, sendo o principal motor de crescimento acelerado do e-commerce, com 36% das vendas e cerca de 180 mil sellers vendendo de forma legal e formal.

Já a Americanas SA, antiga B2W, apresentou um crescimento no seu GMV de quase 22% e uma receita líquida de R$ 6,8 bi. A principal mudança estratégica da empresa foi o seu fortalecimento logístico, acelerando o tempo de entrega de produtos e permitindo também a compra e retirada nas lojas físicas de maneira mais eficiente, o que levou a um crescimento de 8% na base de clientes ativos.

O Mercado Livre, principal player do e-commerce nacional e a empresa mais valiosa da América Latina, apresentou um crescimento de GMV de 32% em relação ao ano de 2012. Com a ampliação da malha logística e a estratégia de ampliar o portfólio de produtos, a empresa também investiu no fortalecimento da sua fintech Mercado Envios, conseguindo manter resultados consistentes mesmo com a economia mundial não convergindo a favor disso.

Chama a atenção que, apesar do cenário macroeconômico desfavorável, as pessoas passaram a comprar artigos que não eram usuais e que eram adquiridos somente em estabelecimentos físicos. Categorias como farmácia, supermercado, itens básicos de higiene e beleza entraram no rol de produtos cada vez mais presentes, e até mesmo roupas tiveram um crescimento no e-commerce. Só na VTEX, por exemplo, os itens de mercado e mercearia são responsáveis por 12% de todas as vendas na plataforma, sendo a terceira maior categoria, ficando atrás somente de moda e artigos de beleza.

Claudio Dias, CEO da Magis5, reforça a ideia: ‘Essas tendências e o atual cenário e mudanças no comportamento do consumidor já refletem no comércio eletrônico brasileiro. Apesar deste impacto, aqui dentro da Magis5, mês a mês, estamos com um crescimento constante e consistente’.

Fonte: Portal do Alto Tietê – Portal Empreendedor

Acordar na madrugada para comer pode ser distúrbio de sono, diz médica

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Acordar no meio da noite para revirar a geladeira em busca de alimentos pode ser um distúrbio de sono, porque o organismo da maioria das pessoas está preparado para o jejum durante a madrugada e não digerir comidas calóricas e em abundância durante o período do sono. O distúrbio alimentar associado ao sono e a síndrome do comer noturno podem explicar esta conduta atípica.

‘Nessas pessoas, o organismo entende que a hora de maior funcionamento seria à noite. Por causa disso, têm pouca fome de manhã e mais apetite à noite’, afirmou médica e pesquisadora do Instituto do Sono Dalva Poyares.

A síndrome do comer noturno é um distúrbio alimentar que se caracteriza pelo aumento da necessidade de ingestão de alimentos à noite, antes do período principal de sono e com despertares noturnos para comer. O comer noturno pode ter explicações ligadas ao metabolismo e ao ritmo circadiano, que é o relógio interno do organismo do indivíduo. Há pessoas, chamadas de vespertinas, que são mais ativas no período noturno.

Para identificar o distúrbio de sono de forma correta, os médicos investigam se o paciente se lembra, ou não, de ter despertado para comer. A amnésia total ou parcial do fato é um indicativo de distúrbio alimentar associado ao sono, que pode ser desencadeado por medicamentos hipnóticos ou por parassonia, que é um comportamento semelhante ao sonambulismo. Na síndrome do comer noturno, o paciente tem consciência do que ingeriu e memória dos eventos no dia seguinte.

Segundo a médica, o distúrbio alimentar associado ao sono acomete pessoas com propensão a ter parassonia e se caracteriza por despertares noturnos acompanhados de comportamento exclusivamente relacionado à mastigação e à deglutição de alimentos ou substâncias. No dia seguinte, a pessoa não tem memória do fato ou apresenta apenas alguns fragmentos de lembrança.

‘Quem tem esse distúrbio de sono tende a comer alimentos não usuais ou misturar alimentos que não combinam e que nunca consumiriam, se estivessem conscientes, podendo acordar nauseado ou se sentindo mal’, explicou Dalva Poyares.

Ela disse que medicamentos hipnóticos usados para combater a insônia também podem desencadear o distúrbio de sono em qualquer pessoa. Ao ingerir o medicamento, em vez de dormir, a pessoa tem comportamento de sonambulismo.

‘Uma das coisas que acontecem é a pessoa comer e não lembrar. Nesse momento ela corre riscos associados à ingestão de substâncias tóxicas, coisas que estão na geladeira e não estão muito boas, misturar alimentos que não combinam, ou mesmo ter lesões por cozinhar ou preparar alimentos durante a madrugada, ou acordar se sentindo mal’, afirmou.

De acordo com a pesquisadora, há tratamentos disponíveis para os distúrbios de sono. Se o comportamento persistir, é preciso procurar ajuda profissional. ‘É preciso investigar as causas da superficialidade do sono e os motivos que fazem o sono ficar fragmentado para tratar. Se não se encontrar nada, é sinal de sonambulismo, que é outro tratamento.’

A médica alerta que essa situação pode ser perigosa e recomenda que se tomem medidas de segurança como retirar objetos perfurocortantes do ambiente, dificultar o acesso à geladeira, além de fazer o tratamento para sanar tais distúrbios.

Fonte: Comendo Notícia

Grupo Panvel eleva receita em 26,7% no segundo trimestre

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O Grupo Panvel registra números fortes no segundo trimestre. A companhia alcançou R$ 1,06 bilhão de receita bruta, crescimento de 26,7% em comparação com o mesmo período de 2021. O lucro líquido ajustado do período foi de R$ 28 milhões, aumento de 15,8%. De acordo com a empresa, o bom resultado nas vendas foi impulsionado pela evolução do fluxo de clientes nas lojas físicas e digitais, sejam eles novos ou sejam eles os mesmos clientes comprando com maior frequência.

Outro destaque do período foi a abertura de novas lojas físicas, que segue o plano traçado pela companhia, de crescimento consistente. Entre abril e junho, foram inauguradas 17 novas lojas, com um total de 32 novas farmácias no primeiro semestre deste ano. Já no acumulado dos últimos doze meses, a companhia inaugurou 65 lojas. Hoje, o grupo soma 538 lojas na região Sul – 379 no Rio Grande do Sul, 64 em Santa Catarina e 89 no Paraná – e seis em São Paulo. “O constante investimento em lojas, em pessoas e em tecnologia para manter a qualidade da operação foram fundamentais para mais um trimestre muito satisfatório para a companhia. Esse desempenho de vendas antecipou números que eram esperados para exercícios posteriores, mesmo em um cenário de desafios”, afirma o CEO do Grupo Panvel, Julio Mottin Neto, em nota.

Outro fator importante para o desempenho foi a continuidade da alta penetração do digital nas vendas da Panvel, que alcançou 15,7%, crescimento de 24,1% em relação ao segundo trimestre de 2021. O forte resultado está relacionado à estrutura de entrega de última milha, desenvolvida de forma estratégica pela empresa. Além dos dois centros de distribuição em Eldorado do Sul (RS) e São José dos Pinhais (PR), a corporação conta com nove mini-CDS ou dark stores e 130 lojas híbridas.

A venda de produtos Panvel cresceu 9,8% em relação ao segundo trimestre de 2021, com a participação de 6,4% das vendas do varejo e 17,9% sobre a comercialização de higiene e beleza da rede. Retirando da base itens relacionados ao Covid 19, como máscaras, o crescimento de venda no período foi de 22,2%. “Esses patamares mantêm a Panvel como benchmark do varejo farma quando o assunto é marca própria. A fidelidade do público aos produtos Panvel tem sido um dos principais destaques para a área de produtos”, aponta o diretor financeiro e de relação com investidores do Grupo Panvel, Antônio Napp. Conforme dados da empresa, cerca de 45% dos clientes ativos investem periodicamente em itens marca.

Fonte: Amanhã

Confira os campeões de preços altos nos supermercados no 1º semestre

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Os produtos que mais registraram preços altos nos supermercados foram batata, cebola, leite longa vida, feijão e queijo muçarela, segundo pesquisa sobre o consumo nos lares brasileiros divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) nesta quinta-feira (11). Confira aqui a íntegra da pesquisa.

Os pesquisadores acompanharam os preços de 35 produtos que estão entre os mais consumidos pelos brasileiros. Entre eles estão alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza.

Confira os produtos com maiores altas de preços em supermercados:

  • Batata: 55,81%
  • Feijão: 40,97%
  • Queijo muçarela: 36,1%

Também foram destaques o aumento de 13,4% no preço do sabão em pó, entre os produtos de limpeza; e de 15,62% nos preços dos produtos de higiene e beleza.

Dos produtos listados pela Abras, as menores variações de preço foram do açúcar e do queijo prato, que aumentaram 0,8%; do arroz, que aumentou de 1,8%; e do pernil, cujo preço caiu 3,8%.

Preços da cesta e altas por regiões

Na Região Sul, a cesta ficou em R$ 878,74 em junho – alta acumulada de 21,35% em 12 meses e de 13,69% no primeiro semestre.

No Norte, a cesta ficou em R$ 833,64 em junho – alta acumulada de 12% em 12 meses e de 8,38% de janeiro a junho.

No Sudeste, a cesta custou R$ 755,82 em junho – alta acumulada de 18,98% em 12 meses e de 11,90% no primeiro semestre.

No Centro-Oeste, a cesta ficou em R$ 703,06 – alta acumulada de 14,98% em 12 meses e de 9,42% no semestre.

No Nordeste, a cesta de junho custou R$ 691,63 – alta acumulada de 16,10% em 12 meses e de 7,63% no semestre.

Mais marcas e promoções

De acordo com a Abras, com a alta da inflação sobre os alimentos, os supermercados ampliaram o número de marcas e promoções nas lojas.

Já os consumidores valorizaram embalagens de melhor custo-benefício e marcas próprias do supermercado que custam em média 20% a 30% mais baixos do que as marcas principais.

Fonte: 082 Notícias

Rede de farmácias Nissei inaugura 5ª loja em Umuarama (PR)

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A rede de farmácias Nissei está ampliando sua presença na região Noroeste do Paraná com a inauguração de mais uma loja em Umuarama. A quinta unidade do grupo na cidade está instalada em um local estratégico, na Praça Papa Paulo VI, número 2909 – Zona VII, a poucos metros da Catedral Diocesana do Divino Espírito Santo. ‘Trata-se da loja de número 339 da rede. Reforçamos nossa atuação e atendimento de excelência na ‘capital da amizade’ com uma loja moderna, que reúne os principais atributos que estão no DNA da Nissei: bem-estar e disponibilidade’, comenta o CEO do grupo, Alexandre Maeoka.

As farmácias Nissei são conhecidas por seu ambiente agradável, com atendimento qualificado e atencioso. Além disso, os clientes podem se cadastrar no Club Nissei e ter acesso a descontos e benefícios exclusivos (https://clubnissei.com.br/). Na nova loja de Umuarama, que possui 192,33 metros quadrados (m²), o público vai encontrar o tradicional conceito de drugstore da marca: uma linha completa de medicamentos, produtos de higiene, beleza e perfumaria, além de um amplo portfólio de mercearia. São mais de 15 mil itens à disposição dos clientes da região.

Para maior comodidade dos consumidores, a unidade conta com seis vagas de estacionamento próprio. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 23h; aos sábados, das 7h às 22h; e aos domingos e feriados, das 9h às 21h.

Sobre as Farmácias Nissei

Com mais de 35 anos de tradição no mercado paranaense e atuação nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, a Nissei é considerada a sétima maior rede de farmácias do país em número de lojas, segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias). A rede é credenciada do Programa do Governo Federal Farmácia Popular, que oferta descontos especiais e até remédios essenciais gratuitos. A Nissei conta hoje com mais de 330 lojas, que geram mais de 6 mil empregos diretos e atendem a mais de 3,5 milhões de clientes por mês. A rede foi responsável por introduzir o conceito de drugstore no mercado paranaense e oferece ao estado o maior número de farmácias 24 horas. As lojas são conhecidas por seus espaços modernos, de fácil localização, amplos estacionamentos, diversidade de produtos e disponibilidade de farmacêuticos qualificados, que promovem o melhor atendimento profissional.

Fonte: Paranashop

Saiba como jovens de 12 a 17 anos podem se inscrever para participar de testes de vacina contra chikungunya

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Adolescentes de 12 a 17 anos podem ser inscritos para participar de testes de vacina contra chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

O estudo é realizado pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o Instituto Autoimune, que está recrutando os voluntários. Todos os inscritos vão passar por uma triagem antes dos testes. Em março deste ano, Butantan anunciou resultados feitos em testes com voluntários.

As inscrições dos interessados acontecem pela internet. Também é possível entrar em contato com os pesquisadores pelo telefone (81) 3416-7967 e pelo WhatsApp (81) 99398-3026.

A vacina foi desenvolvida pela Valneva, indústria farmacêutica da Áustria. Ela utiliza vírus enfraquecidos. Logo que é aplicada, induz o organismo a produzir anticorpos, mas sem provocar a doença.

Poderão participar dos testes jovens que não têm doenças pré-existentes, as comorbidades. Os voluntários podem fazer parte de grupos distintos: aqueles que já tiveram a doença ou os que nunca contraíram chukungunya.

Não podem participar grávidas, mães que estão amamentando ou quem tem histórico de alergias ou artrite.

Os pesquisadores explicam que dois terços dos adolescentes vão receber a vacina. Um terço deles tomará placebo, uma substância que não tem efeito.

Ao final do estudo, todos aqueles voluntários que tomaram placebo serão vacinados com a vacina da chikungunya.

Ao todo, 750 voluntários serão acompanhados durante um ano pelos pesquisadores, em todo o Brasil. Dez centros de pesquisas no país vão testar a vacina pra que ela seja submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A expectativa é que o efeito da vacina dure cerca de dez anos. Depois de aprovada, ela será fabricada pelo Butantan.

Segundo Carlos Brito, um dos responsáveis pelo estudo em Pernambuco, há relatos de mortes em todo mundo provocadas pela chikungunya.

A doença pode atingir pulmão e coração, além de apresentar problemas neurológicos e sequelas permanentes. ‘É uma doença extremamente grave. Por isso, é importante desenvolver uma vacina’, afirmou.

Um dos coordenadores da pesquisa no estado, Rafael Dhalia ressaltou a chance de ‘trazer uma vacina inédita para o Brasil’.

‘Essa é a única vacina no mundo na fase três. É uma oportunidade única de a gente acabar com a cnikungunya’, declarou.

A vacina foi testada em mais de quatro mil adultos voluntários nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, 96% dos vacinados produziram anticorpos contra o vírus. Nos EUA, a doença não é endêmica, como no Brasil, onde o vírus circula desde 2014.

Fonte: G1.Globo

Vacina BCG protege contra a tuberculose; saiba por que está em falta e entenda importância

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A primeira vacina que os bebês devem tomar, assim que nascem – a BCG – protege contra a tuberculose – doença contagiosa, provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. O imunizante é oferecido gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde de todo o país, porém desde maio, as doses estão sendo racionadas pelo Ministério da Saúde, por problemas com o fabricante nacional.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina BCG foi criada em 1921 e para prevenir a doença é necessário vacinar todas as crianças, a partir do nascimento no máximo até os 4 anos de idade. A médica Anenísia Andrade, presidente da Associação Brasileira de Pediatria no Piauí, disse que o ideal é que a vacina seja aplicada até uma semana após o nascimento do bebê.

“A tuberculose ainda é endêmica no nosso país. É muito importante que as crianças sejam vacinadas assim que nascem. A vacina protege contra as formas graves da tuberculose. A gente faz na sala de parto ainda, junto com a hepatite B. Contudo, se não for possível, enquanto ainda houver doses na rede privada, é importante vacinar no máximo até um mês ou uma semana após o nascimento”, explica.

“A tuberculose ainda é endêmica no nosso país. É muito importante que as crianças sejam vacinadas assim que nascem. A vacina protege contra as formas graves da tuberculose. A gente faz na sala de parto ainda, junto com a hepatite B. Contudo, se não for possível, enquanto ainda houver doses na rede privada, é importante vacinar no máximo até um mês ou uma semana após o nascimento”, explica.

A vacinação não requer qualquer cuidado prévio. Após a administração da vacina, na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz – a famosa e já conhecida marquinha no braço que permanece até a vida adulta.

É importante não colocar nenhum produto, medicamento ou curativo, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina. Caso a marquinha apresente um ferimento mais grave ou a criança tenha reação grave à vacina, o médico deve ser procurado. Contudo, isso não é comum de acontecer, segundo a média Anenísia Andrade.

A vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar.

A médica destacou que é importante que pessoas com sintomas semelhantes aos da gripe, mas com mais de três semanas de duração, procurem um médico. “A pessoa pode estar com tuberculose e não sabe, fica transmitindo. O tratamento é relativamente simples, mas precisa de atendimento”, disse.

A tuberculose

No Brasil, embora a incidência de tuberculose pulmonar venha aumentando, quase não são mais registradas suas formas graves.

A doença não afeta apenas os pulmões mas, também, ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Os sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com expectoração e sangue, falta de ar, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores, principalmente ao final do dia.

Por que a vacina está em falta?

Desde 2016, a única fábrica nacional que produz a BCG e a Onco BCG, pertencente à Fundação Atalpho de Paiva (FAP), no Rio de Janeiro (RJ), passou por sucessivas interdições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – e, a partir daí, o fornecimento da vacina no país passou a ficar intermitente.

No final de abril, o Ministério da Saúde disparou para as secretarias estaduais uma circular afirmando que, “dada a disponibilidade limitada da vacina BCG no estoque nacional em razão de dificuldades na aquisição deste imunobiológico”, o envio pelo ministério diminuirá de 1,2 milhão de doses por mês (média de janeiro a março de 2022) para 500 mil doses mensais nos próximos sete meses.

As interdições aconteceram porque foram constatadas “4 não conformidades críticas” – o que significa um “desacordo com os atributos críticos” do produto ou algo que “possa apresentar risco latente ou imediato à saúde”.

Fonte: G1.Globo 

Varíola do macaco: empresa brasiliense submete dois testes à Anvisa

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A empresa brasiliense CPMH Produtos Hospitalares submeteu dois tipos de testes de varíola do macaco para análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O primeiro é do tipo PCR-Monkeypox, destinado para testagem em laboratório. Já o segundo, um teste antígeno, é indicado para a testagem rápida feita por profissionais de saúde.

“Para evitar que o vírus circule, precisamos ter ferramentas de diagnóstico. Hoje, não existem ainda testes disponíveis no mercado brasileiro’, explica Rander Avelar, responsável técnico da CPMH. O teste do tipo PCR, fabricado pelo laboratório BioGerm, teve o pedido formal de análise registrado no dia 2 de agosto. Já o antígeno foi feito pela Bioscience, com pedido oficializado na quarta-feira (10/08).

A expectativa da empresa é que, após a aprovação, a importação inicial seja 2 milhões de testes PCR e 3 milhões de unidades do teste antígeno. A CPMH informou que a reunião dos documentos necessários para comprovar a segurança e eficácia à agência reguladora levou 30 dias. Os pedidos estão em processo de análise técnica na Anvisa.

Anvisa analisa outros seis pedidos

Na quinta-feira (11/08), a Anvisa informou que iniciou a análise de seis pedidos de registro para o diagnóstico da doença. Entre eles, há o Standard M10 MPX/OPX, produto brasileiro em que parte da produção é de responsabilidade da empresa nacional Eco Diagnóstica. Dois dos seis testes sob análise foram fabricados na Espanha e os outros na China.

Fonte: Correio Braziliense Online