O Grupo Dimed, dono da rede de farmácias Panvel (PNVL3;PNVL4), é a microcap do momento. Indicada pelo analista da Empiricus Max Bohm, a companhia encontra-se numa fase oportuna, com diversas vias de crescimento.
Uma dessas avenidas de expansão é o segmento digital. O e-commerce da Panvel atualmente responde por 17% da receita de varejo da empresa, e a expectativa é de que esse percentual aumente para 25-30%.
Ao mesmo tempo que aumenta a participação nos canais online, a companhia seguirá focada em expandir suas lojas físicas, que devem dobrar de número (ela tem atualmente 450 unidades espalhadas em Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo) nos próximos cinco anos.
Mais liquidez
Recentemente, a Panvel apresentou à B3 (B3SA3) o pedido de migração das suas ações para negociação no Novo Mercado, nível mais alto de governança corporativa da Bolsa.
Bohm defende que esse é um importante fator na tese de investimento da companhia, pois, para entrar no Novo Mercado, haverá uma simplificação acionária (a ação preferencial deixará de existir), contribuindo para a liquidez do papel ordinário.
“Tesouro do Sul”
Mesmo em ano de pandemia, a Panvel conseguiu encerrar 2020 com crescimento de receita, que atingiu R$ 3 bilhões (ante R$ 2,9 bilhões em 2019).
A margem bruta foi afetada, tendo retomado ao patamar visto em 2018 e encerrado o ano passado em 27,6%. No entanto, a companhia voltou a mostrar crescimento do indicador no primeiro trimestre deste ano, atingindo 28,7% (maior do que o nível registrado em 2019, no período pré-pandemia).
Os números não mentem: existem motivos para ficar otimista com a Panvel, considerada pelo analista o “tesouro do Sul do país”.
Fonte: Portal Seu Dinheiro
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