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Para obter dimensão nacional, novas redes aderem a modelo de venda direta

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Tendência no mercado de beleza e estética, a venda direta através do método de marketing multinível é tida como vantajosa para marcas e seus revendedores. Se as empresas conseguem propagar a presença à nível nacional, o método também auxilia em um processo de reposicionamento de pessoas desempregadas.

De olho nesse potencial, a Cless Cosméticos lançou na feira de beleza profissional Beauty Fair sua entrada nesse tipo de negócio. A expectativa da empresa é que o novo canal de vendas seja o catalisador de uma guinada no modelo de atuação da Cless, elevando seu faturamento para cerca de R$ 1 bilhão em 2020. “Estamos fazendo um investimento de R$ 30 milhões para a entrada nesse novo canal, e temos uma expectativa de buscar um faturamento bastante relevante nesses próximos três anos”, comenta ao DCI o sócio-fundador da Cless Cosméticos, Luiz Piccoli.

Com presença em 140 mil pontos de vendas no Brasil atualmente, a Cless Cosméticos pretende faturar R$ 200 milhões este ano, o que representa uma alta de 25% em relação a 2016. Após anunciar a entrada nessa nova empreitada, a Cless estima chegar a 100 mil empreendedores ao término de seu primeiro ano no processo de venda direta.

Dentro dos níveis

Embora seja evidente o avanço no número de empresas que investem nesse método, o marketing multinível ainda sofre com associações com o modelo de pirâmide – meio ilícito no País. No marketing multinível, por exemplo, a empresa funciona como uma espécie de fornecedora central, responsável pelo repasse dos produtos para um revendedor autorizado; este, por sua vez, tem a permissão de contratar outras pessoas, e ganhar um percentual ante suas vendas.

“Neste segmento, existe uma grande confusão entre multinível e pirâmide, por causa de algumas más empresas que passaram pelo setor. Como temos esse histórico de sucesso no varejo, isso chamou muita atenção do mercado. Somos uma empresa séria entrando nesse segmento, de maneira que estamos conseguindo atrair redes importantes de outros concorrentes”, complementa Piccoli.

Segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), esse setor movimentou R$ 40,4 bilhões em volume de negócios em 2016. Em meio à crise, o número de revendedores diretos apresentou estabilidade no último ano, encerrando com 4,3 milhões de empreendedores atuantes nas vendas diretas.

Presença global

Presente mundo afora, o modelo de marketing multinível também atraiu a Sweet Hair Professional recentemente, que viu nesse método uma oportunidade de alavancar a marca no País. “O marketing multinível é um modelo que é sucesso no mundo inteiro. É uma espécie de venda direta, que muitos chamam de marketing de relacionamento. Eu não digo mais que é o futuro, pois não tenho dúvidas que esse já é o nosso presente. Empresas do mundo inteiro fizeram história com esse modelo de negócios, como a Mary Kay e a Herbalife”, diz o sócio do multinível da Sweet Hair, Maurício Manduca.

Com seis anos de atuação, a empresa atrela seus produtos a 40 mil salões no Brasil. Caso obtenha sucesso com esse novo modelo de negócios, a ideia da Sweet Hair é replicá-lo em demais países como Espanha, Chile, Peru e Bolívia. O marketing multinível da empresa está disponível nas linhas Home Care (para consumidores em geral) e Professional (para profissionais de salões de beleza).

Fonte: DCI

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