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Para que serve e como usar Acebrofilina

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como usar Acebrofilina

A acebrofilina é um medicamento em forma de xarope que atua no alívio da tosse e na expectoração de catarro.

O xarope é indicado para portadores de bronquite obstrutiva, bronquite aguda, asma brônquica, enfisema pulmonar, traqueobronquite, broncopneumonias, bronconquiectasias, pneumoconioses, rinofaringites, laringotraqueítes e enfisema pulmonar (tem efeito mucolítica, broncodilatadora e expectorante).

Como usar acebrofilina?

As instruções sobre uso do medicamento exigem atenção redobrada. No caso de adultos e crianças de 6 a 12 anos, o indicado é tomar 10 ml duas vezes ao dia, respeitando a versão aconselhada pelo médico. Já a dosagem para crianças de 3 a 6 anos é de 5 ml, enquanto 2 ml são recomendáveis para quem tem de 2 a 3 anos, com divisão em duas doses a cada 12 horas.

Vale ressaltar que grávidas e lactantes não devem utilizar a acebrofilina sem orientação médica. A substância é contraindicada para menores de 2 anos e pacientes com hipertensão, doenças hepáticas, renais ou cardiovasculares graves, úlcera péptica ativa e histórico de convulsões, além de pessoas sensíveis aos componentes da formulação.

Efeitos colaterais

Os principais efeitos colaterais e que devem ser relatados ao médico imediatamente incluem náuseas, vômitos, tonturas, dor abdominal, aceleração dos batimentos cardíacos e tremores.

A acebrofilina também pode levar a reações dermatológicas, caracterizadas por alergias na pele e gastrointestinais, ocasionando prisão de ventre e diarreia. Há também a possibilidade de fadiga, insônia ou sonolência, bem como de problemas renais que dificultam o processo urinário e até respiratório.

Interação medicamento-alimento

O tipo de alimentação pode interferir na eficácia do tratamento. A dieta rica em proteínas, tais como carnes, ovos, leites e derivados, diminui o tempo de efeito da acebrofilina. Já a ingestão de carboidratos (massas, pães e açúcares), aumenta a durabilidade do medicamento.

Interações medicamentosas

A utilização simultânea de alguns medicamentos pode reduzir a eficácia de acebrofilina. A administração concomitante com carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e os sais de lítio pode miminizar o efeito da teofilina por aumentar a sua metabolização hepática (feita pelo fígado).

O consumo paralelo do xarope com antibióticos macrolídeos (eritromicina), algumas quinolonas (norfloxacino e ciprofloxacino), anti-histamínicos H2 (cimetidina, ranitidina, famotidina), alopurinol, diltiazem e ipriflavona pode retardar a exclusão da teofilina, ampliando o risco de intoxicação.

Pacientes com nível alto da substância no sangue são mais propícios a desenvolver intoxicação, a não ser que a dosagem seja reduzida.

Existe a probabilidade de diminuição do potássio no sangue com o uso simultâneo de acebrofilina e salbutamol ou terbutalina. A frequência cardíaca também pode aumentar, sobretudo com altas doses de teofilina.

Alguns pacientes tendem a registrar uma diminuição significativa nos níveis no sangue de teofilina quando a acebrofilina é ingerida simultaneamente com a salbutamol ou isoprenalina (isoproterenol).

Os níveis séricos da teofilina devem aumentar embora nenhuma toxicidade tenha sido relatada, quando o tratamento é administrado concomitantemente a contraceptivos orais.

A interação conjunta de acebrofilina e medicamentos alfa-adrenérgicos, como a efedrina, pode levar a um aumento das reações adversas, principalmente associadas aos sistemas nervoso central e gastrointestinal.

O uso desse xarope e produtos à base de Hypericum perforatum pode resultar na redução da eficácia da teofilina.

A utilização com betabloqueadores seletivos não é totalmente contraindicada. Mas recomenda-se cautela quando houver interação.

Superdosagem de acebrofilina

Em relação à superdosagem do xarope, não foram relatados nenhum caso específico. Mas caso faça uso em grande quantidade, o paciente deve procurar uma orientação profissional.

Se houver esquecimento, o indicado é tomar assim que lembrar ou adiantar a próxima dose, mas sem duplicar o uso.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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