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Setor cobra mais apoio do governo a medicamentos de especialidades

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Para setor, governo é responsável por incentivar medicamentos de especialidades

Quase metade dos profissionais do setor aponta o governo federal como principal responsável por incentivar o mercado de medicamentos de especialidades no Brasil. É o que indicou a última enquete do Panorama Farmacêutico.

Do total de 3.200 leitores, 1.472 (46%) entendem que políticas públicas são os maiores estímulos para ampliar a produção e o acesso a esse gênero de medicamentos, voltados especialmente para doenças raras e de alta complexidade. Outros 29% (935) acreditam que seria fundamental a maior presença de indústrias farmacêuticas no país, enquanto somente 25% (793)  consideram o investimento privado o incentivo mais estratégico.

Desde 2014, o Brasil mantém uma Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do sistema público de saúde, por meio da Portaria GM/MS nº 199. A política resultou na ampliação do número de tecnologias e protocolos clínicos incorporados ao SUS. Mas há muitos desafios a superar.

“Expandir o volume de serviços habilitados é importante para que as redes de atenção sejam de fato estruturadas, tanto no aspecto geográfico quanto no de cobertura de um maior número de doenças”, avalia Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Interfarma.

O poder público também ensaia avanços na saúde suplementar, por meio da ANS. O novo rol aprovado pela agência para os planos de saúde passou a contemplar 24 medicamentos orais contra diversos tipos de câncer, entre eles o de mama, renal, mieloma e melanoma, além de 21 remédios para doenças como asma, esclerose múltipla e psoríase. “No entanto, muitos tratamentos ainda ficaram de fora”, pondera Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

Papel da indústria

A indústria farmacêutica também vislumbra oportunidades de melhoria nos debates sobre o acesso aos medicamentos de especialidades. “No caso do novo rol, por exemplo, temos observado uma grande evolução ano a ano. Mas é fundamental repensar os prazos para impedir lacunas no atendimento, possibilitar a priorização de novas tecnologias, garantir mais previsibilidade ao setor e incrementar o leque de alternativas para os médicos prescreverem”, pontua Valéria Clemente, diretora de Acesso, Value Strategy & Pricing da MSD no Brasil. A executiva defende ainda uma maior mobilização setorial em torno do tema. “Somos todos agentes do sistema”, conclui.

29.04

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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