Após realizar em 2018 um investimento de US$ 300 milhões na startup 23andMe, que apresenta aos clientes um relatório de histórico genético, a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) passou o ano seguinte se organizando internamente para fazer um uso efetivo das informações da outra empresa. Nesta semana, a companhia anunciou os primeiros esforços nesse sentido.
A companhia explicou ao Financial Times que o primeiro projeto realizado em parceria com a 23andMe será na busca por pacientes com maior compatibilidade para o uso de medicamentos que estão sendo testados dentro da empresa.
Segundo a GSK, o primeiro medicamento já foi escolhido e os testes clínicos começarão até o final de 2020. Em conjunto com a startup, a firma também convidou especialistas em genética da Universidade da Califórnia para a criação de um Laboratório de Pesquisa Genética, local que pretende utilizar tecnologia de forma a sofisticar o trabalho de análise realizado atualmente dentro da gigante britânica.
Fundada em abril de 2006 por Anne Wojcicki e Linda Avey, a 23andMe possui uma base de dados com o código genético de aproximadamente 10 milhões de pessoas. Desse total, cerca de 80% demonstraram interesse em participar de testes médicos e permitiram que seus dados fossem analisados para esse fim.
Além do acordo com a GSK, a startup fechou parcerias com outras farmacêuticas, como a espanhola Almirall, que está desenvolvendo um medicamento capaz de reduzir os efeitos de doenças inflamatórias na pele.
Fonte: Computer World
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