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Pesquisa do Procon aponta variação de até 431% nos preços de medicamentos

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Em recente pesquisa realizada em 12 drogarias de Goiânia, o Procon-Goiás constatou grandes variações nos preços em 65 itens pesquisados, inclusive valores diferentes para o mesmo produto em lojas da mesma rede. O tema foi abordado pelo gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon-Goiás, Gleidson Tomaz, em entrevista ao programa O Mundo em Sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM.

Conforme disse, no último reajuste de preços, o Governo Federal autorizou aumentos que variaram de 6,79% a 10,08%, mas quando os consumidores vão adquirir os produtos, têm a sensação de que estão pagando muito mais. Gleidson Tomaz explicou que a maior parte dos medicamentos tem preço controlado e fixado pelo sistema de Preço Máximo ao Consumidor (PMC) e, na pesquisa realizada em Goiânia, nenhum produto foi encontrado com valor acima do PMC. Contudo, se uma pessoa adquiria determinado produto por R$ 5,00 e agora pagou R$ 7,50, a variação foi de 50%. Mas isso não significa que o valor está acima do tabelado no PMC.

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Pesquisar sempre

O gerente do Procon enfatizou que os consumidores devem ficar atentos e fazer pesquisas sempre. O mesmo produto pode ter preço diferenciado nas diferentes redes. ‘No caso dos genéricos, há grande disponibilidade de marcas e os valores podem variar muito. Bom exemplo é a Nimesulida, que foi encontrada por R$, 6,25. Já na mesma drogaria, esse mesmo produto de referência tinha preço de R$ 39,38. Ou seja, ao optar pelo genérico, o consumidor teria uma economia de 91,1%’, ressaltou ele, acrescentando que a escolha é do consumidor, com base na orientação do médico.

Ainda em relação a pesquisas, Gleidson Tomaz reforçou que, ao chegar às farmácias, os consumidores chequem o PMC dos produtos. Essa informação é um direito do cidadão. Além disso, é importante verificar se o medicamento tem desconto de laboratório após cadastro, se a drogaria aplica algum desconto por conta de planos de saúde e ainda se oferece vantagens pela fidelização. Essas são alternativas que ajudam o consumidor a pagar menos pelos produtos. Conforme o gerente do Procon, qualquer preço abusivo deve ser denunciado ao órgão.

Fonte: Portal Nosso Goiás

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