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Pesquisa vai sequenciar genoma para saber quais variantes do coronavírus circulam em Goiás

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Pesquisadores goianos vão sequenciar o genoma do coronavírus para saber quais as variantes da doença que circulam em Goiás. A expectativa é de que, com o estudo, seja possível conhecer a real diversidade genética do vírus, o que permitirá estabelecer as rotas de transmissão e contribuir para o desenvolvimento de vacinas e remédios para tratamento da Covid-19.

O projeto é coordenado pela professora Mariana Pires de Campos Telles, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

“A primeira coisa é descrever quais variantes estão circulando em Goiás. Há alguns trabalhos recentes, mostrando que no Brasil tem duas principais variantes, então, com essa pesquisa você consegue fazer uma rastreabilidade para saber qual é o tipo do vírus. A partir daí, a gente acumula conhecimento, porque o genoma diz muito sobre vários aspectos, inclusive os alvos para vacina e tratamento advêm do conhecimento no genoma do vírus e do funcionamento da biologia do vírus”, explica a pesquisadora.

O projeto é um dos selecionados em um chamamento feito por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). Por isso, será financiado pelo governo goiano, que deve investir R$ 253.941,68 no trabalho.

Segundo a Fapeg, o termo de outorga foi assinado no dia 21 de setembro. A previsão é que a pesquisa comece em novembro, com a etapa experimental, e termine em dezembro de 2021. Os resultados do estudo serão disponibilizados em um banco de dados internacional.

“Está tudo pronto para começarmos. Só estamos aguardando os insumos para começar os trabalhos. Vamos usar a estrutura da Universidade Federal de Goiás. A mão de obra vai ser dos pesquisadores da UFG e da PUC”, completou a professora.

Coleta de amostras

De acordo com o governo, a pesquisa vai utilizar a metodologia de “nova geração”. Os pesquisadores vão dar início ao trabalho de sequenciamento do genoma do Sars-CoV-2, inicialmente, fazendo o sequenciamento de 120 amostras, que serão coletadas de pacientes com diagnósticos de Covid-19 confirmados.

Uma pequena quantidade de RNA de cada amostra será utilizada para construção das bibliotecas para sequenciamento na plataforma do banco de dados.

“Nós vamos coletar amostras e extrair o material genético. Para isso, a gente tem uma tecnologia desenvolvida para a gente recuperar o genoma do vírus a partir da biotecnologia de sequenciamento. A gente pega o RNA do vírus e transforma em DNA. A partir daí a gente consegue sequenciar. A partir do momento que a gente consegue recuperar e montar a sequencia dos genomas dos vírus, a gente consegue comparar com bancos de dados públicos”, explicou.

Conforme a Fapeg, o trabalho de “vigilância genética viral” é importante para entender a quantidade e a forma com que a doença está se espalhando em Goiás em relação ao mundo.

Fonte: G1

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