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Pessoas com periodontite têm nove vezes mais chances de morrerem pela Covid-19

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A Academia Europeia de Odontologia desenvolveu uma lista com situações que aumentam os riscos de contaminação por Covid-19, como inflamações na gengiva, pois facilitam a entrada do vírus no sistema vascular, e a má higiene, que favorece a chance de infecção. Indivíduos que já possuem comorbidades como diabetes, obesidade e cardiopatia são potencialmente mais propensos a doenças bucais, as quais ampliam as complicações por Covid-19. Aqueles com periodontite têm 3,5 vezes mais chances de internações nas UTIs e 4,5 vezes mais possibilidades de precisarem de ventilação mecânica em caso de contaminação pelo vírus.

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A população já está atenta às questões de higiene relacionadas diretamente à proteção contra a Covid-19, mas é necessário manter os cuidados também com a boca. ‘A saúde realmente começa por ela. Fazer a limpeza diariamente é tão importante como higienizar o restante do corpo, que precisa ser visto de forma integrada’, ressalta Fernanda da Silva Prado, odontóloga, auditora da CAPESESP, responsável técnica pela operação do plano odontológico da Entidade.

A cárie, por exemplo, é colonizada por diversas bactérias que caem na corrente sanguínea, podendo gerar, em conjunto com outras doenças preexistentes, aceleração de problemas cerebrais, cardíacos, pulmonares, articulares, gestacionais, entre outros.

A cavidade bucal contém um revestimento gengival pulverizado por vasos sanguíneos, e toda a infecção que tiver nessa região é derivada da periodontite. De acordo com a odontóloga, 95% da população já teve o quadro de gengiva sangrante, por isso a saúde bucal precisa ser olhada com muita atenção durante a pandemia. ‘Muitas pessoas deixam de se tratar por medo de contaminação em consultórios, o que resulta em maior incidência de cáries e de doenças gengivais em estágios avançados e com consequências graves. A manutenção do tratamento é a solução mais segura. Durante os atendimentos, os profissionais seguem todos os protocolos de higiene para proteção dos pacientes’, explica a especialista.

‘O isolamento social e o avanço da pandemia trouxeram muita tensão para a população, aumentando as situações de ansiedade e de estresse, que também podem agravar os casos de cáries e de bruxismo – ranger ou forte apertar dos dentes, geralmente durante o sono, que, se não for tratado, causa desgaste nos dentes, fratura, desconforto muscular na mandíbula, pescoço e, em muitos casos, a cefaleia tensional (dor de cabeça)’, explica a odontóloga.

Fonte: SEGS

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