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Experiência phygital será o norte da farmácia do futuro

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Experiência phygital será o norte da farmácia do futuro

Utilizar os recursos tecnológicos para interagir com o consumidor no ambiente phygital – integração entre o mundo físico com o mundo digital – é o cerne da farmácia do futuro.

Este foi o tema central da palestra realizada na última semana pelo Sincofarma/SP, em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Conduzido pela consultora Anelise Campoi, o encontro contou com o apoio oficial do Panorama Farmacêutico.

Em um cenário cujos hábitos de consumo foram fortemente impactados pela pandemia da Covid-19, a especialista enxergou o advento de um novo conceito que norteará a experiência do cliente – o varejo 5.0.

“Trata-se de uma tendência que requer investimento não apenas na estrutura omnicanal, mas também em estratégias para a loja física. Se hoje nós estamos na era da experiência, muito em breve vamos entrar na era da personalização”, ressalta Anelise.

Os principais insights sobre a farmácia do futuro e o varejo 5.0

Para Anelise, o comportamento do consumidor do futuro é segmentado em três perfis de públicos:

  • Estabilizadores – consumidores que buscam a otimização do tempo, apresentam dificuldade em tomar decisões, buscam por curadoria e uma gama de produtos em quantidades menores. Almejam uma experiência de compras mais direcionada e com menor nível de estresse possível
  • Localtivistas – esse grupo integra os consumidores que valorizam o comércio do bairro, a iluminação, a relação com a natureza e preferem cores pastéis. Buscam a simplicidade, dentro do conceito “menos é mais”
  • Novos otimistas – valorizam marcas com propósito, preocupam-se com ações sociais e empatia com o próximo

O varejo 5.0 também impõe novas direções para os negócios, baseadas nos seguintes princípios:

  • Tecnologia – o anseio do consumidor por mais praticidade e conveniência pode estimular o investimento em compras sem contato com atendente. Modelos de robotização tendem a ganhar evidência
  • Pós-coronavírus – o design pós-traumático consiste em uma nova ambientação do PDV, com estrutura arquitetônica que viabilize um consumo mais rápido, conveniente e seguro. A higiene da loja nunca fez tanta diferença
  • Educação dos produtos – mais atento à imunidade e à informação, o consumidor quer encontrar dados sobre o que está adquirindo. Benefícios daquele produto, tabela nutricional e contraindicações devem estar à mostra

A necessidade de mais fluidez no varejo também favorece a implementação de formatos como dark stores e mini centros de distribuição, que viabilizam modelos de compra online com retirada na loja ou a aquisição no PDV com entrega em casa. “As unidades podem apresentar layout mais flexível, para terem maior ou menor estoque de acordo com as características do entorno. Com isso, elas abririam espaço para áreas de drive-thru e de experimentação via live commerce e realidade aumentada”, avalia Anelise.

“Muito além de uma loja, o PDV deve ser visto como uma plataforma de mídia com touch points imersivos e check-out em todos os ambientes, com empoderamento do consumidor. E o farmacêutico deixa de estar centrado na venda de produtos para vender conhecimento”, ressalta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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