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Pilates pode reduzir o risco de lesões crônicas em atletas de corrida

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Pilates – A corrida é um dos esportes mais praticados no Brasil. Entretanto, com a chegada do Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), muitos corredores interromperam seus treinos nos últimos meses. E agora, com algumas cidades flexibilizando a quarentena, estão planejando retomá-los. Porém, esta retomada deve ser feita com muita cautela. Não se deve achar que é possível voltar a treinar no mesmo ponto em que se parou.

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Devido ao período de destreino, é necessário começar devagar, de preferência com orientação profissional, para diminuir o risco de sofrer lesões. O pilates pode ser uma ótima ferramenta para a prevenção das lesões crônicas nestes atletas.

As lesões mais comuns em corredores são a fascite plantar, a tendinopatia de Aquiles e a síndrome do estresse medial da tíbia (canelite), todas lesões crônicas. Isto ocorre porque a corrida é um esporte de impacto repetitivo. Logo, qualquer desalinhamento na pisada irá causar uma sobrecarga inadequada na região, que se repetirá e se somará a cada passada, até que um microtrauma ocorra no local.

Além do padrão incorreto da pisada, outros fatores podem influenciar no risco aumentado destas lesões: excesso de treinos, com aumento abrupto do volume e/ou intensidade e tempo de descanso insuficiente entre os treinos; correr em piso muito rígido (como o concreto); insuficiência de força e desequilíbrios musculares nas pernas e pés; e arco plantar rebaixado ou muito alto também estão entre os fatores de risco para estes problemas crônicos.

O papel do pilates
Para ajudar a evitar lesões, o instrutor de pilates deve trabalhar a correção da biomecânica da corrida por meio de exercícios para melhor posicionamento de tornozelos, joelhos e pelve durante a atividade. Para tal, além da consciência corporal, podem ser realizados exercícios de controle pélvico e fortalecimento de glúteo médio, evitando a adução do membro inferior durante a passada; fortalecimento dos rotadores externos da coxa, impedindo que o joelho entre em valgismo e rotação interna; e fortalecimento da musculatura intrínseca dos pés e dos tornozelos, garantindo melhor posicionamento e absorção do impacto da corrida pelos mesmos.

Também é muito importante trabalhar o alinhamento do tronco durante a corrida: a intenção de crescimento exigida em todos os exercícios do pilates, além do tônus extensor recrutado durante diversos exercícios, ajudam o atleta a posicionar-se melhor enquanto corre, diminuindo o gasto energético.

Além disso, é essencial trabalhar habilidades como propriocepção, equilíbrio e flexibilidade, preparando melhor o corredor para passar os obstáculos encontrados no caminho. O fortalecimento e controle muscular também devem ser trabalhados pelo instrutor de pilates, a fim de diminuir sobrecargas excessivas e desproporcionais.

Fonte: Eu Atleta

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