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Planserv apoia conscientização sobre o câncer infanto juvenil

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Em apoio ao “Setembro Dourado”, mês de conscientização sobre o câncer infanto juvenil, o Planserv alerta seus 505 mil beneficiários a respeito da importância do diagnóstico precoce. A valorização desta data deve-se ao fato do câncer infantil ser atualmente a segunda causa de morte na faixa etária entre um e 19 anos, perdendo apenas para causas externas, como acidentes e violência.

A boa notícia é que o índice de cura pode chegar a 70% dos casos se houver diagnóstico precoce. O alerta é da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica e da Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer, que promovem a campanha “Setembro Dourado” no intuito de ampliar a conscientização em prol da causa.

Nas crianças, os tipos mais comuns de câncer são leucemia, tumores no sistema nervoso central e linfomas (câncer dos gânglios linfáticos), geralmente com origem em células que se desenvolveram em estágios iniciais da gestação. Diferente dos adultos, em que as neoplasias mais comuns são o câncer de pulmão e de mama, provocados, em parte, por fatores ambientais e estilo de vida.

Os principais sinais de investigação em relação ao câncer infantil são vômitos associados a dores de cabeça (sem náusea); desequilíbrio ao andar; dificuldade na visão; dores ósseas ou nas articulações; movimentos limitados; palidez insistente; febre persistente; emagrecimento; fraqueza; irritabilidade frequente; sudorese excessiva; manchas roxas no corpo ou em pálpebras; sangramento em geral; diarreias crônicas; dores frequentes nos dentes (não associadas a cáries); dores abdominais prolongadas; ínguas, gânglios ou nódulos indolores, com rápido crescimento, principalmente no pescoço, axila ou virilhas; nódulos ou pintas na pele, que crescem ou mudam de cor; secreção crônica drenada pelo ouvido; desenvolvimento precoce de caracteres sexuais e, na região dos olhos, pupila branca ou totalmente dilatada.

É importante comunicar a existência desses sintomas ao pediatra da criança, para que ele avalie a necessidade de realização de exames específicos que confirmem o diagnóstico ou de encaminhamento a um oncologista. Para encontrar as unidades credenciadas ao Planserv que oferecem atendimento pediátrico ou oncológico, basta acessar a seção “Rede credenciada” no site do Planserv.

As duas novas armas contra o câncer

A redução da inflamação diminui o risco de doença cardíaca. No domingo 27, no Congresso Europeu de Cardiologia, a constatação foi confirmada e trouxe implicações maiores: inibir processos inflamatórios pode derrubar também a incidência e a mortalidade por câncer de pulmão. O estudo Cantos, comandado por Paul M. Ridker, diretor de Centro de Prevenção de Doenças Cardiovasculares no Brigham and Women’s Hospital, em Boston (EUA), e Peter Libby, especialista em medicina cardiovascular do mesmo hospital, mostrou que a administração do anti-inflamatório canakinumabe em pacientes com taxas de colesterol moderadas, que tiveram anteriormente um ataque cardíaco e apresentavam elevados níveis de proteína C reativa, um marcador de inflamação, diminuiu em 15% o risco de um novo evento como o infarto e o acidente vascular cerebral e a chance de morte.

O estudo revelou ainda que o remédio reduziu em 77% as taxas de mortalidade por câncer, especialmente o de pulmão, assim como sua incidência (67%). Isso sugere que a mesma via inflamatória que é um fator de risco para doenças cardíacas também pode iniciar ou estimular o crescimento de tumores. “Os dados são emocionantes porque apontam para a possibilidade de retardar a progressão de certos tipos de câncer”, disse Ridker à ISTOÉ. Para Libby, o resultado abre uma nova porta no tratamento dessa doença. “É um resultado preliminar que tem que ser estudado mais profundamente, mas é uma nova era anti-inflamatória que pode ser muito eficaz.”

A outra boa novidade foi a liberação para a venda, pelo órgão regulador americano FDA, da primeira terapia genética contra o câncer. Conhecida como CAR-T, ela consiste na alteração de células do próprio paciente para que identifiquem e combatam com maior eficácia as células tumorais. “É uma nova fronteira na luta contra a doença”, disse Scott Gottlieb, diretor da FDA.

  • DUAS DOENÇAS, O MESMO ALVO

Como age o medicamento

• Ele reduz a inflamação

• Hoje se sabe que o processo está envolvido  em várias patologias, entre elas a depressão,  ou eventos como o infarto

• Estudos indicam que está relacionado  também ao câncer, em especial o de pulmão

• Por isso, a pesquisa sobre a droga  gerou a hipótese de que o tratamento  e a redução da inflamação pode reduzir  a incidência e a mortalidade desse tipo  de tumor.

SUS incorpora medicamento para tratamento de convulsões em pacientes com microcefalia

O Ministério da Saúde decidiu incorporar à lista do Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento levetiracetam para tratamento de convulsões em pacientes com microcefalia.

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (4), o prazo máximo para que a oferta seja efetivada é de 180 dias.

Também conhecido pelo nome comercial Keppra, o medicamento controla convulsões em pacientes com anomalias decorrentes de infecção pelo vírus da zika.

O levetiracetam deve ser prescrito também para pacientes com epilepsia mioclônica juvenil (EMJ) resistentes à monoterapia, em associação ao medicamento já utilizado.

Em relatório de recomendação, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS(Conitec) pontua que a recomendação, unânime, é baseada em um ensaio clínico duplo-cego que apresentou redução significante de 50% no número de dias por semana com crises convulsivas.

Entre as evidências científicas, o documento ressalta também que um maior número de pacientes que receberam levetiracetam apresentaram ausência total de crises durante o tratamento. De acordo com a Conitec, estimativas apontam que o impacto orçamentário será de aproximadamente R$ 1,58 milhão no primeiro ano e de R$ 43,6 milhões nos primeiros cinco anos após a incorporação.

Prefeitura publica aviso de transferência da gestão do Hospital Municipal para OS

A prefeitura publicou o primeiro aviso de transferência da gestão do Hospital Municipal para uma Organização Social (OS). A seleção ocorrerá por meio de chamamento público, que ainda não tem data para ocorrer.

A Secretaria Municipal de Saúde explicou, por meio de assessoria de imprensa, que a publicação tem como objetivo alertar as organizações sobre o certame.

A medida é parte do compromisso do hospital em tornar ampla a visibilidade do modelo de gestão, para que as Organizações Sociais existentes tenham tempo para se adequar às leis municipais para participar da licitação.

O hospital tem inauguração prevista para março de 2018. No mês passado, o projeto do Hospital Municipal de Salvador foi apresentado às entidades integrantes do Instituto Brasileiro de Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em São Paulo.

PEC pede aumento de licença-maternidade para mães de bebês prematuros

A Câmara dos Deputados está discutindo uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa estender o tempo de licença-maternidade para mães de bebês prematuros. De acordo com a proposta, o tempo de internação do bebê até a alta hospitalar deve ser acrescido à licença garantida de 120 dias da mãe.

A PEC limita, no entanto, o tempo total do benefício a 240 dias (oito meses). Atualmente, mães de bebês prematuros têm direito a 120 dias de lincença, ou de quatro meses, contados a partir do momento do nascimento e sem acrescer os dias da internação do bebê.

A prática faz com que as mães acabem passando pouco ou nenhum tempo com as crianças em casa, depois da alta hospitalar. “Para nós, o ideal seria que a licença se estendesse de acordo com o tempo em que o bebê ficou na UTI. Essa lei estabelece o limite de 240 dias, mas já consideramos isso um grande avanço. Muitos casos de bebês prematuros realmente ficam dentro desse período”, declarou a nutricionista Denise Suguitani à Agência Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, a cada ano nascem cerca de 340 mil crianças prematuras, ou seja, com menos de 37 semanas de gestação. O número representa 12,4% do total de nascidos vivos no país.

Enade aponta que 1/3 das graduações de Saúde no país é satisfatória

Um em cada três cursos oferecidos em instituições privadas de ensino superior obteve desempenho insatisfatório no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2016.

Eles receberam pontuações nos níveis 1 e 2, em uma escala que vai até 5. Na rede pública (municipal, estadual e federal), 14% registraram essa nota. Houve 1.033 cursos mal avaliados em instituições privadas, de um total de 3.261, e 145 instituições públicas com esse desempenho, de 1.039.

Os dados compõem os Indicadores de Qualidade de Educação Superior, que, nesta edição, analisaram 4.300 cursos de 18 áreas: Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Zootecnia, Agronegócio, Estética e Cosmética, Gestão Ambiental, Gestão Hospitalar e Radiologia.

Na edição de 2016 participaram 195,7 mil alunos.

Só 266 cursos tiveram o conceito máximo (5) na avaliação, 165 públicos (3,8%) e 101 privados (2,3%). O exame é feito com base em dois componentes: uma avaliação geral que é aplicada a todos os estudantes, com dez perguntas, e uma prova de habilidades específicas.

No geral, o melhor desempenho foi dos alunos de Medicina, com a nota 60,3 (de 100). O pior foi em Tecnologia em Estética e Cosmética, com 38,2. Já na prova específica, os resultados não são comparáveis.

Os dados do Enade também mostram que somente 3% dos estudantes que concluem um curso de Medicina no Brasil são pretos (classificação utilizada pelo IBGE para analisar raça ou cor).

Mesmo com a ampliação de cotas nas universidades, a cor ainda é minoritária mesmo entre outros cursos, com 8,6% dos concluintes pretos. Mesmo com compensações no acesso ao ensino superior – 20,4% dos alunos que fizeram a prova declararam ter recebido algum tipo de ação afirmativa ou inclusão social -, especialistas apontam a falta de políticas de permanência como motivo para a desistência dos alunos mais socialmente vulneráveis.

Levantamento feito pela plataforma IDados, a pedido do Estado, apontou que Medicina também foi o que registrou menor avanço nesse quesito. Em relação a 2010, o avanço na quantidade de alunos pretos foi de 0,7 ponto porcentual, enquanto houve queda de 4,4 pontos entre os brancos. Em Serviço Social, o avanço foi de 4,2 pontos porcentuais no mesmo período. “Infelizmente, por falta de estrutura e políticas públicas sérias, o negro está em cursos com menor infraestrutura, mais baratos e onde os ricos não disputam”, diz o Frei David Santos, da ONG Educafro. “Se o Brasil quiser ter a mesma proporção de médicos negros e brancos, precisará, por 25 anos, só acolher alunos negros em todos os cursos de Medicina, tamanha a discrepância”.

Casar aumenta as chances de sobreviver a um infarto, diabetes e pressão alta

Um estudo espanhol com 925 mil adultos mostrou que pessoas casadas têm 14% mais chances de sobreviver a um infarto.

A vida casado também aumenta as chances de escapar com vida de problemas de saúde decorrentes do diabetes (14%), da pressão alta (10%) e do colesterol alto (16%).

Os dados foram coletados dos prontuários de pacientes que deram entrada em hospitais da Inglaterra entre 2000 e 2013. “O casamento oferece apoio físico e emocional de várias formas. Encoraja os pacientes a viverem estilos de vida mais saudáveis, os ajuda a lidar com o problema de saúde e faz com que eles sigam o tratamento corretamente”, afirmou em comunicado Paul Carter, médico responsável pelo estudo. Os resultados foram apresentados em um congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ECS) na última segunda (29)

Fonte: Ascom Saeb/IstoÉ/BN/Municipios Baianos

Fonte: Municípios Baianos

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