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Polícia investiga comércio ilegal de medicamentos controlados  

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medicamentos controlados
Foto: Divulgação Polícia Civil GO

 

A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta terça-feira, dia 10, a Operação Receita em Branco, com o objetivo de inibir o comércio clandestino de medicamentos controlados. Por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), em conjunto com a Vigilância Sanitária Municipal,  foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar/empresarial em residências e em estabelecimentos farmacêuticos na cidade de Goiânia.

Segundo o delegado Khlisney Kesser, foram descobertos medicamentos controlados armazenados de forma clandestina, irregular ou em desconformidade com a legislação e de produtos impróprios para o consumo. Também foi encontrado grande número de receitas médicas com indício de falsificação. Na oportunidade, foram apreendidos produtos, documentos suspeitos, computadores e aparelhos celulares.

Operacao receita em branco 1
Foto: Divulgação Polícia Civil GO

 

Segundo reportagem do G1, os fornecedores das receitas e os compradores dos medicamentos clandestinos também são investigados. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Ao todo, foram cumpridos três mandados judiciais de busca e apreensão, sendo dois em estabelecimentos e um na residência de um dos investigados. Para preservar as investigações, a polícia não informou os setores que as apreensões aconteceram.

Cruzamento de dados das receitas de medicamentos controlados

Para chegar aos envolvidos a polícia realizou um cruzamento de dados das receitas emitidas por meio de contato direto com os emissores e enviaram fotos das receitas com o número e o carimbo de assinatura. Com isso, descobriram as irregularidades. “Alguns médicos reconheceram aqueles carimbos ou assinaturas como não sendo deles”, contou Kesser.

A operação também apreendeu aparelhos celulares e computadores. Segundo o delegado, a partir do material apreendido vai ser possível localizar novos envolvidos, tanto fornecedores quanto compradores. Ele explicou que, inicialmente, ninguém foi preso, mas com o material coletado vai ser possível embasar o pedido de prisão dos investigados nas próximas etapas da operação.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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