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Polícia prende homem que vendia medicamento falsificado

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Foto: Denar/Divulgação

 

Um homem, de 50 anos, foi preso em flagrante em Campo Grande por vender medicamento falsificado pela internet como se fosse fitoterápico. A prisão ocorreu nesta terça-feira (31), no bairro Tijuca. As informações são do G1 e do Campo Grande News. De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), com o suspeito foram apreendidos 826 frascos, 12.390 cápsulas e 3.465 adesivos do produto Harp 100. Por não ter registro, o medicamento foi suspenso desde dezembro de 2009 pela Anvisa.

Também foi encontrado R$ 20,6 mil em dinheiro. A investigação, contou com o apoio da Receita Federal e da gerência dos Correios de Campo Grande, para identificar e chegar até o suspeito. A polícia quer saber se os produtos podem ter provocado a morte de uma pessoa no interior de São Paulo.

Na delegacia, o suspeito confessou que vendia há 3 anos os medicamentos falsos para todo o país. Cada frasco era comercializado por R$ 25. Ele disse que também fazia o uso do medicamento e recebias as cápsulas, já prontas de um farmacêutico em Campo Grande e depois colocava os comprimidos nos recipientes e colocava adesivos com informações falsas.  O profissional já foi ouvido informalmente e o caso segue sob investigação.

Medicamento falsificado pode ter provocado morte em SP

Segundo o delegado Hoffman D’Avila Candido de Souza, a Polícia Civil de Votuporanga, no Estado de São Paulo, investiga um caso de morte suspeita por homem que fazia uso do produto. “A pessoa tomou por dois anos e veio a óbito”, afirmou o delegado. O pai dessa vítima também foi internado com os mesmos sintomas após fazer uso do Harp 100.

O caso foi registrado como adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. O Harp 100 tem sido comercializado sob a alegação de ser um medicamento fitoterápico. Na internet, a propaganda informa que o produto trata dores crônicas de coluna e doenças como artrite, artrose e reumatismo. No entanto, o remédio é um relaxante muscular composto por ibuprofeno e orfenadrina (família da morfina).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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