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PotencializEE leva eficiência energética para indústria

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eficiência energética

Os custos com energia representam um dos principais encargos para a indústria farmacêutica, afetando principalmente os laboratórios de pequeno e médio porte. Para auxiliar essas empresas, foi criado o programa PotencializEE – Investimentos Transformadores em Eficiência Energética na Indústria.

A iniciativa é liderada pelos ministérios de Minas e Energia (MME) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com coordenação da GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional) e implementação do Senai-SP.

“A ideia surgiu de uma concorrência internacional organizada pelo Mitigation Action Facility, fundo de descarbonização da Europa destinado a apoiar programas do gênero em países em desenvolvimento e que é um dos financiadores do projeto”, relata o diretor responsável Marco Schiewe (foto).

Eficiência energética é vital para a indústria farmacêutica

A indústria farmacêutica é um dos setores estratégicos para o PotencializEE. “Existe uma infinidade de aplicações para a otimização do uso da energia no setor, deste a troca de motores até soluções para iluminação e caldeiras, por exemplo”, explica.

Atualmente, 18 farmacêuticas já recebem auxílio do programa, em estágio inicial. Ao todo, são 300 projetos em desenvolvimento no estado de São Paulo e a meta é somar 1 mil até o próximo ano.

Programa é dividido em seis etapas

Os empreendedores interessados e que tenham até 499 colaboradores podem se inscrever para o programa clicando aqui. Atualmente a iniciativa está restrita a São Paulo, mas será expandida em 2024. Com apoio do governo federal, o PotencializEE chegará a mais cinco estados, um em cada região do Brasil.

Após a inscrição, um grupo de técnicos do Senai-SP realiza um pré-diagnóstico gratuito das oportunidades de optimização energética da planta, enquanto um projeto mais elaborado será definido em uma etapa futura. No diagnóstico mais aprofundado, o projeto arca com 60% dos custos.

Com as necessidades da planta devidamente listadas, o PotencializEE estabelece a ponte junto a entidades de crédito, para viabilizar as implementações. “Em média é necessário um investimento na casa dos R$ 300 mil, com retorno estimado em três anos”, comenta o executivo.

Uma vez que as implementações entram em funcionamento, os técnicos do Senai-SP retornam à fábrica para mensurar os resultados e confirmar a eficiência energética.

Melhor manejo energético reduz custos em mais de 30%

Além de mais sustentável, uma fábrica energeticamente eficiente também é mais vantajosa para o bolso do gestor. Segundo o programa, as implementações podem baratear os custos médios da produção em 34%.

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