O modelo de prateleira infinita nas farmácias chega às mais de 100 lojas da Drogaria Venancio. A rede adotou esse conceito com a meta de unificar o estoque e ampliar a conveniência do cliente.
Por meio desse modelo, caso algum item esteja em falta, o vendedor é orientado a consultar sua disponibilidade no sistema e o consumidor escolhe como irá recebê-lo: pode retirar na loja de sua preferência ou receber em casa em até uma hora.
Além da satisfação do cliente e auxílio na manutenção do tratamento, a “vitrine infinita” já representa, em vendas, o faturamento correspondente a duas lojas físicas.
“A Venancio é pioneira no setor farmacêutico a adotar a vitrine infinita porque estamos sempre em busca de soluções para os clientes. Nosso objetivo é facilitar esse processo de compra e garantir que o consumidor manterá seu tratamento médico, ainda que a loja não tenha o produto em estoque naquele momento. O que fizemos foi ampliar nossa rede de cuidados com o cliente para que ele siga orientações médicas sem a necessidade de abandoná-las”, afirma Walace Siffert, diretor comercial da Drogaria Venancio.
Prateleira infinita nas farmácias da Venancio: foco no faturamento por loja
A prateleira infinita nas farmácias da Venancio é mais uma estratégia incorporada à plataforma de omnichannel da rede, que integra mais sete canais de venda – portal, sistema de televendas, aplicativo, Compre e Retire, Shipping from Store e ainda as parcerias com Rappi e ifood.
A Venancio reforça dessa maneira sua aposta em potencializar o faturamento por loja. De acordo com análise da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SPVC) sobre as 300 maiores varejistas do Brasil, veiculada no ano passado, a rede é a líder do varejo farmacêutico nesse quesito.
A empresa acumula pouco mais de R$ 19 milhões de receita média no PDV. “Procuramos incentivar o ambiente de experimentação na loja. Inclusive, fomos pioneiros na adoção de 100% do visual merchandising com painéis de led interativos, na unidade de Ipanema e na loja-conceito de 1 mil m² em Copacabana”, ressalta o diretor Rodrigo Ahmed.
“A necessidade de acelerar a transformação digital, em função da Covid-19, vem permitindo que essas farmácias aprofundem o conhecimento dos hábitos de consumo nas suas regiões de atuação. Com isso, conseguem blindar seus mercados contra a expansão da concorrência e identificar pontos de agregação de valor nas propostas de negócios”, acredita Eduardo Terra, presidente da SBVC.
