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Prati-Donaduzzi diz não temer perder patente de canabidiol

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Foto Canabidiol. Assessoria Prati Donaduzzi

Resultado de uma parceria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto com a farmacêutica paranaense Prati-Donaduzzi, o primeiro produto nacional à base de canabidiol (CBD) encontra-se à venda nas farmácias brasileiras  desde maio do ano passado. Em fase final de testes para ser reconhecida como medicamento, a solução ainda não tem indicação clínica predefinida, mas é utilizada principalmente contra a epilepsia refratária, uma doença que provoca intensas e sucessivas convulsões em crianças.

Em entrevista à revista Veja, o diretor-presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Maffissoni, afirmou que não teme perder a patente do medicamento. No fim de março, técnicos da Anvisa recomendaram a anulação da patente do canabidiol produzido pela companhia por suposta falta de inventividade.

Segundo Maffissoni, a ideia de fazer o pedido da patente ocorreu em função de uma conquista na formulação. “Descobrimos que, quando se coloca produto diluído no óleo de milho, o organismo aumenta sua absorção – hoje o corpo só absorve 6% do total de CBD consumido. Com a maior absorção, o paciente precisa ingerir menos medicamentos. E o mais eficiente para isso acaba sendo o óleo de milho. Mas existe um problema: o CDB não se dissolve direito em óleo de milho. Criamos um processo para permitir diluição do princípio ativo sem degradá-lo. Nossa formulação conseguiu outro êxito”, afirma.

O executivo explica que há um concorrente no mundo desenvolvendo um estudo clínico com CBD isolado para a mesma finalidade e chegaram à conclusão de que em partes dos pacientes houve interconversão do CDB em THC (substância responsável pelos efeitos psicoativos da Cannabis).

“Comprovamos que na nossa fórmula não houve isso. Daí pedimos a patente. Nosso produto já está sendo registrado em outros países da América Latina e da Europa. O medicamento (que será comercializado sob o nome de Myalo) também. Já exportamos matéria-prima do canabidiol sintético para o Japão”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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