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Prefeitura libera cirurgias eletivas em hospitais municipais e particulares a partir do dia 16

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Prefeitura libera cirurgias – A Prefeitura do Rio informou na manhã desta quinta-feira que a partir do dia 16 de junho os hospitais das redes municipal e particular poderão voltar a fazer cirurgias eletivas. Essas intervenções estavam suspensas desde meados de março quando o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) sancionou um decreto proibindo essas cirurgias. Nesta quinta-feira, o município fez um chamamento no Diário Oficial do Município recrutando médicos para atuarem no Hospital de Campanha do Riocentro, gerido pela Prefeitura, no lugar de profissionais que foram transferidos de diversos hospitais da rede municipal para trabalharem no espaço no combate a pandemia. À jornalistas Crivella disse nesta quinta-feria que a decisão faz parte do cronograma para o afrouxamento do isolamento social na cidade.

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— A vida precisa continuar. Nós precisamos voltar à normalidade. Estamos há 70 dias parados. Se você olhar os (números dos) óbitos, temos mais pessoas (morrendo) por comorbidades do que por coronavírus. Então, eu não posso continuar prolongando (as cirurgias eletivas). Tem que voltar a funcionar (as unidades de saúde). Isso é importantíssimo – destacou o prefeito, afirmando que vai devolver os profissionais que atuam no Hospital de Campanha do Riocentro para suas unidades de origem. Crivella, no entanto, não apresentou dados para corroborar com sua fala.

— Trouxemos para o Riocentro centenas de médicos. Eles vieram do (Hospital municipal) Miguel Couto, do Souza Aguiar, do Salgado (Filho), do Lourenço (Jorge). Tiramos eles no momento que não estávamos fazendo cirurgias eletivas na nossa rede. Mas nós temos que devolver esse povo. Eu não posso ficar com esse pessoal aqui. E os hospitais precisam voltar a funcionar. Eu preciso voltar a atender as pessoas que têm problemas de coração, de rins, enfim. Toda a baixa complexidade tem que voltar a operar – salientou o bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.

O prefeito disse que se reuniu com os grandes grupos de saúde privadas da cidade, nessa quarta-feira, e que teria ouvido dos hospitais que eles “estão com menos pacientes” de Covid-19 e que alguns teriam dito que “estão com 70% de demanda a menos nas enfermarias e leitos de UTIs”. Ainda segundo o prefeito, ele teria pedido que os grupos de saúde mantivessem os leitos disponíveis para o tratamento do novo vírus caso a cidade precisasse.

Durante a entrevista, Crivella voltou a afirmar que o afrouxamento do isolamento social se faz necessário neste momento e garantiu que o Comitê Científico aprovou a decisão.

— Nada fizemos sem a decisão do Comitê Científico. Sempre tomamos as decisões por unanimidade e o Conselho Científico foi unanime no relaxamento. Todos concordaram e foi em consenso na adoção das seis fases – destacou Crivella, alegando que os números da doença no município estão caindo.

Na entrevista, o diretor da RioSaúde, o médio Alexandre Campos deu números da regulação e ocupação dos leitos na cidade. De acordo com Campos, atualmente, a cidade dispõem de 1.250 leitos em funcionamento. Desse total, 1.005 são de enfermarias e outros 245 de UTIs. Ainda segundo a RioSaúde, esses leitos estão no Hospital de Campanha do Riocentro e no Hospital municipal Ronaldo Gazolla, em Acari.

— A ocupação média dos leitos clínicos (de enfermaria) no Rio é de 55% e a ocupação dos leitos de UTIs é de 85%. (Atualmente) 1.743 pessoas estão internadas (na rede municipal), sendo 671 em UTIs e outras 432 entubadas – destacou.

De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, oito pessoas estão a espera de UTIs e outras 23 aguardam leitos para o tratamento do novo vírus em enfermarias.

— Temos leitos reservas (na rede privada) e isso demonstra que a situação está sobre controle.

Liberação dos ambulantes pelas ruas da cidade

Na coletiva, Marcelo Crivella foi interpelado pelos jornalistas sobre a decisão da prefeitura de liberar o comércio informal nas ruas da cidade. O prefeito alegou que “as pessoas precisam se sustentar” e que apenas os 10 mil ambulantes legalizados poderão vender suas mercadorias pelas vias da cidade. No entanto, Crivella afirmou que se notar que a cidade está aumentando em casos de pessoas infectadas ou em números de mortes, ele poderá voltar atrás e proibir que o comércio volte a funcionar.

— Se vermos que está dando bagunça, a gente recua e fecha tudo. Agora, se nós tivermos consciência cívica, vamos entender que é preciso retornar aos poucos nossas atividades. Porque se não, o afastamento social vai causar mais dano que benefícios.

Na manhã e tarde desta quarta-feira, O GLOBO percorreu por diversos bairros das Zonas Sul, Norte, Oeste e Central e flagrou dezenas de vendedores irregulares comercializando seus produtos.

Crivella disse que sua Guarda Municipal tem dificuldade de combater o comércio irregular em área dominada pela milícia ou por traficantes e implorou ao secretário da Polícia Militar, o coronel Rogério Figueiredo, ajuda nas fiscalizações.

— Pedimos que os ambulantes legais denunciem os ilegais. Nós vamos ter um novo instrumento para a Guarda autuar. Os guardas vão atuar como fiscais da (Secretaria municipal de) Fazenda. Eles vão autuar e multar. São milhares de guardas que poderão multar. Agora, pedimos a PM que nos ajude. Não é função dela, mas agora esse é um problema de saúde pública. Pedimos ao comandante da PM que nos ajude. O importante agora que que os PMs estejam do nosso lado no momento de mandar fechar.

Segundo a Prefeitura do Rio, a Guarda Municipal poderá autuar, multar e apreender as mercadorias de ambulantes que não forem cadastrados na Prefeitura.

Para Eduardo Furtado, Coordenador de Controle Urbano, “as medidas de agora são as mais restritivas”. No entanto, em pouco mais de 24 horas do decreto que permite que ambulantes possam vender seus produtos, a Prefeitura voltou atrás e disse que “ambulantes que trabalhem em parque e praças”, mesmo licenciados, estão temporariamente proibidos de reabrirem suas barracas.

— O decreto estabelece que parques e praças não pode ter nenhuma atividade que não seja física e individual. Então, na verdade, os ambulantes que estavam autorizados a trabalharem nessas áreas, nesse momento, não poderão. Essa temática da liberação não é de fato.

Segundo a Prefeitura, dos 10 mil ambulantes legais, apena 40% poderão voltar às ruas. — Não houve liberação em massa — garante Furtado.

Dois dias após liberar o comércio informal, estabelecendo regras para o funcionamento, a Secretaria municipal de Fazenda terá que criar uma nova resolução para dizer quais são, de fato, as regras de ouro. É que a Prefeitura notou que muitos ambulantes estão descumprindo as regras de distanciamento, lavagem das mãos, presença de álcool em gel e o uso obrigatório das máscaras.

Fonte: Yahoo Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/06/05/receita-liquida-do-ache-chega-a-r-34-bi-e-cresce-53-com-35-lancamentos/

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