O presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein fez um pronunciamento gravado em vídeo, pedindo que a população mantenha as recomendações cientificamente comprovadas contra a pandemia da Covid-19.
‘E que continuam sendo fundamentais: o isolamento social, o uso da máscara e a higiene constante das mãos’, continuou.’
‘Alguns cansaram de adotar essas medidas e jogaram a toalha. Outros, se apegaram a fake news, que disseminam tratamentos de prevenção, sendo que não há, até agora, qualquer medicamento, chá ou receita caseira que evite a contaminação pelo vírus’, disse o Dr.
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O presidente da entidade pediu para que não se descuidem aqueles que já tiveram Covid-19, pois não estão imunes à reinfecção. Na verdade, há possibilidade de apresentar quadros clínicos mais graves.
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‘Mesmo aqueles que já pegaram a doença não estão protegidos. Há muitos casos, e cada vez mais casos, de reinfecção, sim. Quem já pegou pode pegar novamente, e às vezes até de modo mais grave. Além disso, pacientes que se recuperaram da doença apresentam sequelas, como alterações cardiovasculares, neuropsiquiátricas, perdas nutricionais e musculares, inclusive morte’, explicou.
O Dr. Sidney Klajner afirmou que as vacinas são essenciais contra o coronavírus e que vamos perceber os efeitos dela contra a pandemia quando grande parte da população estiver imunizada.
‘Embora o tempo de proteção e a eficácia com as novas variantes ainda estejam sendo estudados, todas as vacinas que nós temos disponíveis são seguras, liberadas pela Anvisa, e podem evitar os quadros mais graves da doença. Muitos países inclusive já observaram, já demonstraram a redução dos casos nas faixas etárias vacinadas prioritariamente’, afirmou.
Em 2020, o Hospital Albert Einstein juntamente como o HCor, o Hospital Sírio-Libanês, o Hospital Oswaldo Cruz e a Beneficência Portuguesa realizaram um estudo aprofundado sobre a hidroxicloroquina. O grupo concluiu em sua pesquisa que o medicamento não tem eficácia no tratamento da Covid-19, e podendo causar alterações em exames de eletrocardiograma e indícios de lesão hepática.
Chamado também de ‘tratamento precoce’, é recomendado pelo Ministério da Saúde, pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com o uso dos medicamentos: cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.
Fonte: Rádio Metropolitana FM