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Prévia da inflação é a menor em 17 anos

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Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), indicador considerado como prévia da inflação oficial no país (IPCA) subiu 0,24% em maio, depois da alta de 0,21% em abril, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do menor resultado para meses de maio desde o ano 2000, quando havia ficado em 0,09%. Em maio de 2016, a alta foi 0,86%.

A taxa acumulada em 12 meses desacelerou de 4,41% em abril para 3,77% em maio, o menor patamar desde julho de 2007, quando estava em 3,71%. O IPCA-15 acumula aumento de 1,46% no ano. A redução dos preços do grupo de serviços de transporte foi a principal contribuição para o resultado, uma vez que os alimentos e os gastos com saúde e cuidados pessoais voltaram a pressionar o custo de vida.

As famílias brasileiras gastaram 0,40% menos com transportes em maio. O resultado foi uma contribuição negativa de 0,07 ponto percentual para a taxa de 0,24% do IPCA-15 no mês. O grupo transportes já vinha de uma queda de 0,44% em abril, o equivalente a -0,08 ponto percentual no mês passado. Em maio, os combustíveis passaram a custar 1,12% menos do que custavam em abril, o mais forte impacto negativo no índice do mês, ou -0,06 ponto percentual. O preço do litro da gasolina ficou 0,85% mais barato, enquanto o preço do etanol caiu 2,48%. As passagens aéreas também recuaram, -11,42%, um impacto de -0,04 ponto percentual. Juntos, as passagens aéreas e os combustíveis ajudaram a conter o IPCA-15 de maio em -0,10 ponto percentual.

Na balança Já o ritmo de aumento de preços dos alimentos acelerou na passagem de abril para maio, dentro do IPCA-15. A alta saiu de 0,31% para 0,42% no período. O grupo teve a maior contribuição para o IPCA-15 de maio, o equivalente a 0,11 ponto percentual para a inflação de 0,24%. As principais altas foram registradas na batata-inglesa (16,08%), tomate (12,09%) e cebola (9,15%). Por outro lado, houve reduções no óleo de soja (-5.81%), açúcar cristal (-3,03%), frutas (-2,73%) e feijão-carioca (-2,52).

Os preços dos remédios subiram 2,08% e também tiveram impacto relevante no índice. O item foi responsável por 0,07 ponto percentual da alta de maio do IPCA-15, como consequência do reajuste anual em vigor desde 31 de março, variando entre 1,36% e 4,76% conforme o tipo de medicamento. O movimento já resultou no encarecimento de 2,96% dos remédios, quando considerados os aumentos de abril (0,86%) e de maio (2,08%).

Pelo segundo mês consecutivo, o grupo saúde e cuidados pessoais apresentou a mais elevada variação de grupo: passando de 0,91% em abril para 0,84% em maio. A segunda maior variação de grupo no IPCA-15 deste mês foi de Vestuário (0,74%).

Fonte: Estado de Minas Online – MG

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