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PRF estoura fábrica de remédios clandestina e apreende 7.821 medicamentos

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Uma fábrica clandestina de medicamentos foi localizada  nesta sexta-feira (27) em residência no Jardim Indaiá, em Maringá, durante a Operação Temática de Enfrentamentos aos Crimes contra o Fisco e a Saúde Pública (Otefis), realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). No local a PRF apreendeu 7.821 medicamentos irregulares.

A situação teve início quando um ônibus que fazia a linha Maringá-Foz do Iguaçu foi abordado em frente ao posto da PRF de Marialva, na noite de quinta-feira (26), e, no bagageiro, foram encontradas duas caixas de medicamentos. Nas descrições das caixas constavam que eram xaropes, mas, na verdade, eram remédios fitoterápicos.

Com a suspeita, a PRF acionou a Vigilância Sanitária, que constatou que a fabricação do medicamento é proibida. Por meio do endereço indicado na nota fiscal, os policiais chegaram até a casa onde são fabricados os remédios.

Encontramos uma variedade de remédios e lá eles fazem a produção deles também. O local é irregular, não tem alvará da prefeitura ou da vigilância sanitária” detalhou o inspetor da PRF, Wilson Martines.

“É inacreditável a quantidade de indicações terapêuticas que os medicamentos trazem”, acrescentou o inspetor da PRF, Marco Antônio Palhano.

Segundo ele, uma das embalagens indicavam que o mesmo medicamento que serviria para tratar anemia poderia ser utilizado para tirar manchas de pano branco.

Uma mulher de aproximadamente 30 anos e o marido dela, que estavam na casa usada como fábrica de remédios, foram conduzidos para a delegacia. Para a PRF, a mulher disse que pegava os medicamentos de um homem chamado João e depois os revendia.

Inicialmente, a mulher, de 34 anos de idade, disse que estava sozinha no imóvel. O marido dela, de 39 anos, estava escondido em um cômodo cuja porta estava fechada. A maior parte dos itens apreendidos estava dentro desse cômodo.

Os agentes da PRF e da Vigilância Sanitária encontraram dezenas de milhares de rótulos, impressos e recortados, além de equipamentos artesanais destinados a encapsular e a contar as cápsulas.

No imóvel havia ainda uma grande quantidade de frascos vazios, sacos de insumos variados e produtos em fase de preparação. A maioria dos medicamentos é fitoterápico, mas eles não podiam comercializar, no rótulo não consta nada, não tem autorização da Anvisa, vigilância, nem alvará. De acordo com a Vigilância Sanitária, os medicamentos foram recolhidos e encaminhados para a 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá.

Medicamento sem registro

Já o casal responderá pelo crime previsto no artigo 273 do Código Penal, que prevê pena de dez a 15 anos de prisão para quem, por exemplo, mantém em depósito, vende ou distribui medicamentos sem registro.

Fonte: Portal TN Online

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