A Profarma divulgou ontem, dia 2 de agosto, os resultados do segundo trimestre de 2018 (2T18). O desempenho da Companhia, um dos maiores players do setor farmacêutico no Brasil, segue consistente e alinhado com a estratégia de capturar os ganhos de sua atuação verticalizada, por meio do modelo integrado de distribuição e varejo. No segundo trimestre do ano, a Companhia alcançou lucro líquido de R$ 1,5 milhão, revertendo o prejuízo de R$ 24,8 milhões registrado no segundo trimestre do ano anterior. Destaca-se também o primeiro lucro líquido apurado na divisão Varejo, R$ 1,1 milhão, com redução de despesas operacionais em 15%.
“Para alcançar o resultado positivo, a Companhia apresentou evolução sustentável, do ponto de vista operacional, com Ebitda 47,5% maior, redução expressiva nas despesas financeiras de R$ 16,9 milhões, além de, pelo segundo trimestre consecutivo, não registrar despesas não recorrentes. Estamos normalizando gradativamente o resultado e capturando os ganhos de uma atuação verticalizada”, destaca o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Profarma, Max Fischer.
A greve de caminhoneiros, ao final de maio, impactou as vendas na divisão Distribuição Farma, o que reduziu a receita bruta consolidada em 4,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, R$ 1.171,9 milhões no 2T18. Ao mesmo tempo, houve redução de R$ 21,1 milhões das despesas operacionais, com diminuição de R$ 14,9 milhões na divisão Varejo e de R$ 6,1 milhões na divisão Distribuição Farma. Com isso, o Ebitda somou R$ 28,7 milhões (margem 2,8%), o que representa incremento de R$ 9,2 milhões (47,5%) em relação ao 2T17, quando atingiu R$ 19,4 milhões (margem 1,9%), principalmente, relacionado à expressiva evolução do Ebitda da Divisão Varejo em R$ 8,6 milhões.
Destaques por Divisão
DISTRIBUIÇÃO FARMA
A divisão Distribuição Farma, confirmando as perspectivas observadas ao final do 1T18, retornou ao nível normalizado de vendas, mesmo em um ambiente de greve e Copa do Mundo de futebol. Desta forma, o Ebitda da Divisão atingiu R$ 22,4 milhões, com margem de 2,5%, em uma venda total praticamente em linha com o ano anterior.
VAREJO
Na divisão Varejo, houve incremento de 17% no faturamento médio por loja quando comparado ao 2T17, que alcançou R$ 478,1 mil, mesmo considerando a paralisação dos caminhoneiros e o efeito calendário da Copa do Mundo. Como resultado do crescimento da venda média / loja / mês e de redução nas despesas operacionais (de R$ 10,1 milhões), a margem de contribuição cresceu por mais um trimestre, atingindo 7,2% quando comparado a 5,1% no 2T17 e 6,5% no 1T18. A evolução da margem de contribuição, associada à redução de R$ 5,0 milhões nas despesas corporativas, fez o Ebitda crescer 313,6% em relação ao 2T17, atingindo R$ 5,9 milhões, com margem de 1,9%. Os avanços operacionais, associados a uma melhor estrutura de capital, levaram a divisão a atingir lucro líquido de R$ 1,1 milhão, R$ 17,9 milhões melhor que o prejuízo registrado no 2T17. Destaque também para a venda de produtos marcas exclusivas (Nº21, Bem Básico e GoNutri), que cresceram 44% na comparação com o 2T17 e já representam 3,8% das vendas front store.
ESPECIALIDADES
A divisão Especialidades registrou aumento de 35,7% nas vendas e de 53,2% no lucro bruto. Com isso, o Ebitda foi 19,4% maior do que no 2T17. Também foi revertido o prejuízo de R$ 2,6 milhões no 2T17 para lucro líquido de R$ 1,3 milhão no 2T18.
Fonte: SEGS
Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/07/07/profarma-inicia-processo-para-ipo-da-d1000-varejo-farma/
