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Ex-funcionários protestam após demissões na Pfizer

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Demissões na Pfizer

As demissões na Pfizer, que impactaram 126 trabalhadores e deram fim à força de vendas da farmacêutica, motivaram um protesto em frente ao escritório situado na zona sul da capital paulista. Cerca de 70 propagandistas ocuparam parte da empresa na última quarta-feira, dia 25, tendo inclusive acesso à parte interna.

O protesto teve o apoio de sindicalistas vinculados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química (CNTQ), à Federação Interestadual dos Propagandistas (FIP), à Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro (Feprop) e da Federação dos Sindicatos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Norte e Nordeste (Fepronove).

Segundo Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ, os ex-funcionários estão fazendo uma espécie de “greve de ocupação” e manifestam a intenção de abrir negociações com a Pfizer. Os movimentos sindicais não aceitam os cortes nem o que foi oferecido aos ex-colaboradores.

Demissões na Pfizer: número maior que o oficial?

Após o Panorama Farmacêutico divulgar em primeira mão a série de demissões, a Pfizer confirmou o desligamento de 126 funcionários, entre gerentes, promotores e representantes. Mas os sindicatos afirmaram que o número pode ter chegado a 150. Segundo os dirigentes das entidades, a farmacêutica teria oferecido uma indenização em troca da assinatura de um termo que impediria futuras reclamações na Justiça.

“A empresa ofereceu um acordo que nós entendemos que está fora da realidade. Contrataram um escritório de advocacia para ligar aos profissionais e fazer a quitação das dívidas, cortando qualquer relação jurídica futura entre as partes”, diz Silvam. O dirigente entende que a Pfizer deveria ter responsabilidade social e não poderia demitir profissionais que arriscaram a vida na pandemia.

Alegações da farmacêutica

Após a intensa repercussão, a companhia se posicionou por meio de nota, ao afirmar que o total de demissões na área representa 7% do quadro hoje existente no país. “Nós valorizamos as importantes contribuições de nossos colegas e, por conta disso, todos aqueles afetados por desligamento terão um pacote de suporte adicional ao previsto na legislação, que é composto por um apoio financeiro e de extensão de benefícios de saúde”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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