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Rede de farmácias pede falência e muda comando

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Rede de farmácias
Foto: Depositphotos

A rede de farmácias Rite Aid iniciou seu processo de falência. No domingo, dia 15, a varejista internacional anunciou que chegou a prévia de acordos com alguns de seus credores e começará seu processo de reestruturação financeira. As informações são da Drug Store News.

De acordo com a companhia, o funcionamento de suas lojas e atendimentos seguirá o mesmo durante todo o processo. Pedir a falência possibilitará a Rite Aid finalizar as negociações com os credores, conseguir mais liquidez e também implementar a venda da Elixir Solutions para a MedImpact.

Além disso, a rede de farmácias conseguiu um financiamento de US$ 3,45 bilhões (R$ 17,47 bilhões), que darão mais solidez para o movimento de restruturação.

Jeffrey Stein liderará reestruturação de rede de farmácias

Além de divulgar o início do processo de falência, a Rite Aid também anunciou o executivo que liderará a varejista neste momento delicado. Jeffrey Stein assumiu os cargos de CEO, membro do conselho de diretores e chief restructuring officer (CRO).

Tanto em companhias privadas, como no poder público, Stein acumulou três décadas de experiência em cargos de liderança. Comandar movimentos de reestruturação, como o vivido pela Rite Aid, é uma das especialidades do executivo.

O cargo de diretor-executivo era ocupado, de maneira interina, por Elizabeth “Busy” Burr desde o começo do ano. Agora, a executiva segue apenas como parte do conselho de diretores.

Outros profissionais, como Carrie Teffner e Paul Keglevic, também foram inseridos no conselho. Com as novas entradas, o grupo reúne agora nove executivos.

Fechamento de lojas segue no horizonte

No fim de setembro, surgiu a informação, segundo o Wall Street Journal, de que a Rite Aid fecharia até 500 lojas. Com o anúncio da falência, os fechamentos ainda são uma possibilidade.

Isso porque o novo CEO afirma que o desempenho dos PDVs será analisado e aqueles que estiverem abaixo do esperado terão suas atividades encerradas. “Esperamos trabalhar lado a lado com nossos senhorios para determinar o melhor caminho para cada uma de nossas lojas”, garante.

Os funcionários das farmácias eventualmente fechadas serão realocados sempre que possível, aponta a varejista.

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