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Revisão de portfólio provoca onda de demissões na Janssen

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Janssen

 

Uma revisão abrangente de seu portfólio para doenças infecciosas e vacinas provocará uma onda de demissões globais na Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, segundo reportagem do Fierce Pharma.

Um memorando sobre as revisões do pipeline diz que a empresa continuará investindo em todas as áreas terapêuticas enquanto “desprioriza alguns programas”.

A empresa está encerrando o trabalho em suas terapias para hepatite B e D; e está descontinuando todos os esforços terapêuticos antibacterianos, bem como o trabalho na síndrome do desconforto respiratório agudo.

A farmacêutica também está encerrando o trabalho de suas vacinas contra a Covid-19 e HIV, sendo que a última, inclusive, falhou em um teste de fase 3.

Janssen investiu quase US$ 15 bilhões em P&D

As demissões e a redução dos esforços de desenvolvimento ocorrem depois que a empresa gastou quase US$ 15 bilhões em P&D em 2022, respondendo por mais de 15% das vendas.

As demissões também ocorreram depois que a empresa autorizou um programa de recompra de ações de US $ 5 bilhões em setembro, metade do qual foi concluído antes do final de 2022.

Duas fontes familiarizadas com a tomada de decisões da empresa dizem que as demissões também atingiram o setor de neurociência da empresa, principalmente a equipe de vendas de esclerose múltipla.

A Janssen obteve a aprovação da FDA para o Ponvory, para tratar a recidiva da esclerose múltipla em março de 2021., mercado que tem se tornado altamente competitivo nos últimos anos com a introdução dos genéricos Tecfidera, da Biogen, em 2020, além do lançamento do Ocrevus, da Roche, que rapidamente conquistou participação de mercado.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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