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Vacina: RN solicita 200 mil doses

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O Rio Grande do Norte solicitou 200 mil doses de vacinas tríplice viral extras para suprir a demanda crescente por vacinação. Desde que o Estado teve seu primeiro caso de sarampo confirmado, na última sexta-feira (25), postos de saúde na capital potiguar vêm passado por um aumento considerável na procura pela vacina, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. Em algumas unidades de saúde, a demanda chegou a triplicar, de acordo com as equipes de enfermagem.

 

O pedido é mais do que 12 vezes maior que a quantidade de 16 mil doses que costumam ser solicitadas mensalmente pela Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sesap). “Pedimos uma quantidade maior já pensando no aumento da procura por vacinação, que vem crescendo desde o início do surto em São Paulo”, diz a coordenadora de imunização da Sesap, Katiucia Roseli.

A vacina tríplice viral é disponibilizada de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde. Em Natal, de acordo com a SMS, há 170 salas de vacinação disponíveis, nos postos e unidades básicas de saúde espalhados pela cidade.
Apesar de reforçarem a importância de que as crianças que estão dentro da idade de tomar a vacina (um ano para a primeira dose, 15 meses para a segunda), as autoridades da saúde pública destacaram que não são todos que precisam procurar os postos de saúde para se vacinar.

A vacina de sarampo tem duas doses, aplicadas na infância, e não necessita de um terceiro “reforço” sem recomendação médica. Devem se vacinar aqueles que não possuem a confirmação de que tomaram as duas doses quando criança na carteira de vacinação. Caso não tenham perdido a caderneta, pessoas de até 49 anos devem procurar uma unidade de saúde para se vacinar.
Além de estar disponível na rede pública, a vacina tríplice viral também pode ser tomada na rede privada de saúde. As doses custam, em média, R$ 50,00.

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Em Natal, a Prefeitura chegou a emitir uma nota técnica alertando aos profissionais da saúde do município para que fiquem mais atentos aos sintomas do sarampo, para que os casos sejam diagnosticados em até 24 horas. Entre as características clínicas da doença estão febres superiores a 38,5 ºC, tosse, coriza, conjuntivite, manchas de Koplic (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal) e erupções vermelhas na pele.

O primeiro caso de sarampo na cidade foi de um professor de 49 anos, que viajou à cidade de São Paulo e, enquanto estava lá, contraiu a doença. De acordo com a Sesap, o professor está sendo tratado para a doença e apresenta um quadro de saúde estável.

De acordo com a SMS, há três períodos de manifestação clínica do sarampo. O primeiro, de infecção, tem duração de 7 dias, e começa com febre, tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do segundo ao quarto dia desse período, costuma surgir o exantema, lesões características do sarampo. O terceiro período, de remissão, apresenta a diminuição dos sintomas, e o exantema fica escuro ou com uma descamação fina. O período em que a doença é mais contagiosa costuma ser 2 dias antes e 2 dias depois ao aparecimento do exantema.

Fique atento aos sintomas:

Febre superior a 38,5 ºC
Tosse
Coriza
Conjuntivite
Manchas de Koplic (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal) e erupções vermelhas na pele.

Fonte: Tribuna do Norte

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/17/devo-tomar-o-reforco-da-vacina-contra-o-sarampo-tire-suas-duvidas/

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