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São Paulo inicia campanha de vacinação contra febre amarela

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo iniciou nesta segunda-feira (10) campanha de vacinação contra febre amarela em todo o território paulista. A estratégia da pasta é aumentar a cobertura vacinal, que atualmente é de 71,6%.

A campanha termina em 12 de julho, sendo que em 29 de junho também ocorrerá o “Dia D” de vacinação, quando os postos funcionarão também no sábado, das 8h às 17h.

Vacina contra a febre amarela estará disponível em todas as UBSs e UBSFs a partir de segunda-feira (10) em Campo Grande — Foto: Prefeitura de Campo Grande/Divulgação

Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina:

  • Portadores de HIV positivo
  • Pacientes com tratamento quimioterápico concluído e transplantados

Não há indicação de imunização para:

  • Grávidas
  • Mulheres amamentando crianças com até 6 meses
  • Imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticóides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide)

Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.

Todo o território já tem recomendação da vacinação contra a febre amarela, devido à circulação do vírus silvestre. Nos dois últimos anos (2017-2018), mais de 21 milhões de pessoas foram vacinadas contra febre amarela no estado, número três vezes maior que o total de doses aplicadas na década anterior – 7 milhões de pessoas foram imunizadas entre 2006 e 2016.

Balanços

Em 2019, até 3 de junho, houve 66 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no estado e 12 deles evoluíram para óbitos.

Do total de casos, 94% têm como local provável de infecção (LPI) municípios do Vale do Ribeira. Um caso foi registrado na região de Campinas, no município de Serra Negra e outros três casos na região de Sorocaba, nos municípios de Ribeira, Apiaí e Ribeirão Branco.

Com relação aos casos de morte ou adoecimento de primatas não humanos, neste ano 14 macacos tiveram confirmação da doença.

No ano de 2018, foram confirmados 504 casos autóctones em várias regiões do estado; destes, 176 evoluíram para o óbito. Também foram registradas 261 epizootias. Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/06/06/indicadores-de-gravidade-ajudarao-a-prevenir-mortes-por-febre-amarela/

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