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Ministério da Saúde incluiu 22 medicamentos no SUS em 2023

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Medicamentos no SUS
Foto: Divulgação – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

22 novos medicamentos no SUS, esse foi o saldo de 2023, segundo o Ministério da Saúde. A pasta divulgou a relação de novos remédios que passaram a ser distribuídos gratuitamente no sistema público de saúde. As informações são do O Globo.

De acordo com o ministério, dos 22 fármacos:

  • 9 são para doenças raras
  • 5 para doenças infecciosas
  • 4 para outras doenças
  • 2 para oncologia
  • 1 para doença crônica

Para se ter uma ideia do impacto dessas inclusões, falando apenas dos medicamentos destinados ao tratamento do câncer, o impacto para os próximos anos já é de cerca de oito mil pacientes.

Como parte do processo de inclusão, todos os fármacos passam por consulta pública. Em 2023, foram 33 que, somadas, totalizam 14 mil contribuições da população.

Conheça os novos medicamentos no SUS 

  • Beta-agalsidase: doença de Fabry clássica (Fabrazyme, da Sanofi)
  • Qdenga: vacina contra a dengue (Takeda)
  • Inibidor de C1 esterase: crises de angiodema hereditário tipos I e II (Berinert, da Boehring)
  • Acetato de icatibanto: crises de angiodema hereditários tipos I e II (Firazyr, da Takeda)
  • Carfilzomibe: mieloma múltiplo recidivado ou refratário (Kyprolis, da Patheon e Angem)
  • Cladribina: esclerose múltipla remitente-recorrente altamente ativa (Mavenclad, da Merck)
  • Emicizumabe: hemofilia A, moderada ou grave (Hemcibra, da Chugai Pharama Manufacturing)
  • Implante biodegradável de dexametasona: edema macular diabético (Ozurdex, da Allergan)
  • Pretomanida: tuberculose resistente a medicamentos (Dovprela, da Mylan/Viatris)
  • Trikafta: fibrose cística (Vertex Farmacêutica)
  • Rituximabe: terapia de indução de remissão
  • Rituximabe: leucemia linfócita crônica
  • Suspensão oral de hidróxido de alumínio: gastrite
  • Raltegravir: transmissão vertical do HIV em crianças (Isentress, da MSD)
  • Dolutegravir: tratamento complementar ou substitutivo do HIV em crianças
  • Darunavir: HIV em falha virológica (Prezista, da Janssen)
  • Tafenoquina: malária por Plasmodium vivax (Kozenis, da GSK)
  • Alfagalsidase: doença de Fabry clássica (Replagal, da Takeda)
  • Carboximaltose férrica: anemia por deficiência de ferro (Ferinject, da BIPSO)
  • Ferripolimaltose: anemia por deficiência de ferro e intolerância ao sulfato ferroso
  • Mesalazina sachê: retocolite ulcerativa leve a moderada (Pentasa sache, da Ferring)
  • Dapagliflozina: diabete tipo 2 (Forxiga, da AstraZeneca)

Neuroblastoma pode ser o próximo 

O tratamento do neuroblastoma, câncer que acomete o filho do indigenista Bruno Pereira, é um dos que pode chegar em breve ao SUS, afirma o Ministério da Saúde.

Apesar das reuniões iniciais com fabricantes, nenhuma indústria solicitou a inclusão do medicamento no sistema público de saúde.

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