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Saúde suplementar intensifica procura para aquisição do Regdanvimabe (CT-P59)

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Regdanvimabe – De acordo com a Celltrion Healthcare, laboratório farmacêutico sul-coreano, a saúde suplementar já intensificou as tratativas para aquisição do medicamento Regdanvimabe (CT-P59), após a autorização emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), no dia 11 de agosto. A expectativa é que o anticorpo esteja disponível no Brasil até o fim do mês de setembro, tornando-se um dos principais recursos disponíveis no país para o tratamento da COVID-19.

Segundo o laboratório, cerca de 3.500 ampolas sairão da Coreia do Sul em primeiro de setembro, chegando ao Brasil no dia 3 do mesmo mês. No total, os trâmites para liberação da entrada do produto no país deve levar, em média, 15 dias. Após esse prazo se inicia a comercialização do medicamento, suficiente para atender cerca de quase 1.200 pacientes. Para Michel Batista, Gerente Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil, a utilização do Regdanvimabe pela rede de saúde pública e privada é muito importante para diminuir o tempo de internações devido ao coronavírus.

‘Desde a liberação emergencial, junto à ANVISA, estamos recebendo diversas solicitações de hospitais privados e planos de saúde para aquisição do Regdanvimabe. Atender essa demanda, além de proporcionar à população um tratamento seguro e eficaz desenvolvido especificamente para combater a COVID-19, dará aos hospitais à possibilidade de desafogar leitos de UTIs e consequentemente iniciar um processo de retomada das rotinas hospitalares, como por exemplo, cirurgias eletivas e outros procedimentos’, explica.

O Regdanvimabe (CT-P59), anticorpo monoclonal, é recomendado para pacientes adultos que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e com alto risco de progressão para COVID-19 grave. Segundo os dados globais da fase III da Celltrion, mostram que o medicamento reduziu o risco de hospitalização ou morte relacionada à COVID-19 em 72% para pacientes com alto risco de progressão para COVID-19 severa e 70% para todos os pacientes. Além disso, os pacientes tratados com o medicamento relataram um tempo significativamente menor para a recuperação clínica de pelo menos 4,7 dias para pacientes com alto risco de progressão para COVID-19 severa e de 4,9 dias em comparação com o placebo para todos os pacientes.

Fonte: Arapongas Mais

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