Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Síndrome de Guillain-Barré é mais comum em quem teve Covid-19 do que em vacinados

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

Um pequeno aumento de casos de síndrome de Guillain-Barré (SGB), uma rara doença neurológica que afeta o movimento, foi associado à vacinação contra a Covid-19. No entanto, uma nova pesquisa publicada na última segunda-feira (25) mostra que, apesar da vacina aumentar o risco (mesmo que de forma muito pequena) de desenvolver a doença, pessoas que tiveram coronavírus apresentam um risco ainda maior.

Veja também: Projeto institui programa ‘Ônibus da Saúde da Mulher e do Homem’

A conclusão dos pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, é de que a síndrome afeta 38 em cada 10 milhões de pessoas que receberam a vacina da AstraZeneca. Apesar disso, em pessoas que foram infectadas pela Covid-19, a síndrome apareceu em uma proporção de 145 para cada 10 milhões de pessoas.

Siga nosso Instagram

O estudo foi publicado na renomada revista científica Nature e reuniu dados de mais de 35 milhões de pacientes na Inglaterra e na Escócia. ‘Embora existam riscos aumentados de complicações neurológicas muito raras associadas à vacina de Oxford/AstraZeneca, eles são muito menores do que os riscos associados à própria infecção por Covid’, explicou a coautora da pesquisa, Julia Hippisley-Cox.

Síndrome ligada a Covid-19

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre casos da síndrome de Guillain-Barré registrados em pessoas que haviam sido vacinadas contra a Covid-19.

Segundo a Anvisa, até o momento, 27 notificações de casos suspeitos da doença foram feitas no Brasil em pacientes que tomaram a AstraZeneca. Além disso, outros três casos estão sendo investigados em pessoas que tomaram o imunizante da Janssen, totalizando 34 registros.

A síndrome de Guillain-Barr é um distúrbio neurológico autoimune raro, no qual o sistema imunológico danifica as células nervosas. Casos da doença já foram registrados também com outras vacinas, como a contra a gripe, mas sempre são extremamente raros.

Além disso, a maior parte dos pacientes se recuperam completamente da síndrome, sem grandes problemas. O risco está nos danos aos músculos do sistema respiratório, que podem levar o paciente a morte caso não seja feito o tratamento adequado.

Fonte: Olhar Digital

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress