Sindusfarma discute práticas de ESG no mercado farmacêutico


Em um workshop realizado quarta-feira (dia 4), oSindusfarma discutiu sobre as boas práticas de ESG no mercado farmacêutico. A grande conclusão é que o setor tem uma pauta importante para avançar em diversidade e inclusão no contexto. O evento também serviu de base para a apresentação da nova categoria do Prêmio Lupa de Ouro 2022: “Melhor Projeto de ESG na Indústria Farmacêutica”.
A metodologia do prêmio foi apresentada por Jacques Moszkowicz, sócio e líder da indústria de saúde para advisory na Strategy&, consultoria estratégica da PwC Brasil, que será responsável pela escolha do vencedor. As inscrições para concorrer ao Lupa de Ouro começam nesta segunda-feira, dia 9, e seguem até 1º de julho.
ESG no mercado farmacêutico
“A inclusão racial é um tema por si só, pois os negros são a maioria da população brasileira, que foi excluída há mais de um século”, disse Theo Van Der Loo, executivo que comandou subsidiárias de grandes indústrias farmacêuticas no Brasil e em outros países. “São talentos que não estão sendo aproveitados [pelas empresas] por causa da exclusão social. A indústria farmacêutica tem que investir na questão racial e de gênero”, conclui.
A consultora do Grupo de Diversidade do Sindusfarma, Altamira Simões, também destacou a importância de as empresas do setor aumentarem a inclusão de grupos e populações num espaço que configure equidade. “O respeito ao território onde essas empresas estão inseridas precisa ser prioridade. É preciso escutar a população, seu repertório, respeitar a relação afetiva que as pessoas têm com o território”, afirmou.
A atuação da Novo Nordisk em Montes Claros (MG) é um bom exemplo do que a indústria farmacêutica instalada no país já desenvolve em termos de ESG. O vice-presidente corporativo da companhia, Reinaldo Xisto, destacou a meta de ter, até 2040, um altíssimo grau de humanização, nenhum impacto ambiental e processos decisórios mais ágeis, flexíveis e inclusivos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico