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Como ampliar rentabilidade com sistema RMS para farmácias

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Como ampliar rentabilidade com sistema RMS para farmácias
Foto: Freepik

Melhorar a performance operacional é o desejo de qualquer gestor que atua no varejo e o uso do sistema RMS para farmácias é um aliado importante para materializar esse projeto. Sigla de Retail Management System, o conceito está relacionado aos três principais pilares que regem o planejamento do portfólio de uma rede varejista – compras, precificação e acordos comerciais.

Na operação diária de compra e reposição de produtos, envolvendo fornecedores, CDs e lojas, o RMS faz uso de algoritmos de demanda. Essa funcionalidade permite a análise de picos e vales de venda, rupturas, além das estratégias de trade em função de alguma ação promocional que a rede esteja realizando no momento.

 

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“Isso permite à farmácia ter uma visão mais exata do que ela precisa comprar, seja para repor o estoque no centro de distribuição ou para suprir uma carência de produtos no PDV”, explica Marcos Vinícus Consoli (Gemada), vice-presidente de sistemas e operações da Procfit.

Segundo ele, o RMS também promove o gerenciamento de reposição, considerando a programação para atender à demanda de cada região. “A farmácia pode ter um CD para abastecer 100 lojas ou ter mais de um complexo por conta de custos logísticos ou incentivos tributários. Com base nesse perfil, o sistema calcula as necessidades das farmácias clientes para assegurar os níveis de estoque desejados”, ressalta.

Sistema RMS para farmácias utiliza dados de mercado

Um dos diferenciais do sistema RMS para farmácias é a interligação com dados de mercado da IQVIA por meio da plataforma Cosmos, que possibilita direcionar os itens com melhor desempenho na região onde a farmácia está localizada.

“Trata-se de fazer o melhor uso do open to buy, uma vez que é ineficaz querer trabalhar com dez fornecedores de uma mesma molécula, pois nem todos vão apresentar a mesma performance de venda. Isso provoca um excesso de estoque e retira parte da verba que poderia ser aplicada em outras categorias com melhor resultado”, exemplifica Gemada.

No que se refere à precificação e aos acordos comerciais, o RMS também está atrelado à ferramenta Minha Melhor Compra (MMC), garantindo que a rede consiga conciliar as compras que estejam com melhor preço nas distribuidoras, sem deixar de respeitar as negociações firmadas com a indústria.

“Muitas vezes a farmácia tem contratos de sell-in com os fornecedores e, por uma economia de R$ 1.000, ela deixa de receber R$ 1 milhão de rebate por não cumprir a meta de compra estabelecida. Com a ferramenta é possível aferir os indicadores diariamente e alinhar as políticas de precificação ao cumprimento do que foi combinando com os parceiros de negócio”, ressalta Gemad

Outro exemplo são as compras via operadores logísticos (OL) que passam por uma VAN (Value Added Network), que é a intermediadora entre a indústria. ”O sistema indicará se a compra pela OL ou diretamente do distribuidor permitirá maior rentabilidade para a rede”, acrescenta.

Quando implementar o sistema RMS para farmácias?

A adoção do RMS para farmácias requer, em primeira instância, um diagnóstico necessário de anseio (DNA), que consiste em um mapeamento para verificar onde estão as maiores dores.

Também é importante ter um processo de gestão de categorias bem alicerçado. Sem um planejamento do mix adequado para cada região, o gestor acaba tendo diversos prejuízos, seja por falta ou por excesso. “Na era do retail media e da personalização, não há nada mais frustrante para o consumidor do que não ter o produto no PDV. Pior do que isso é repor o que está em ruptura com base no que está cadastrado e não no item com maior giro. É o que chamamos de pagar para queimar, quando se gasta mão de obra para gerenciar esse estoque parado, tirar da gôndola para limpeza, verificar o lote de validade e depois fazer a nota de descarte. É uma ineficiência duplicada”, finaliza.

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