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Skincare na gravidez: um guia dos melhores (e piores) produtos para a fase

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Apesar de um momento mágico na vida de qualquer um, é consenso que, junto a uma gravidez, chegam um turbilhão de emoções capazes de revirar qualquer rotina de cabeça para baixo. Mas mais do que sentimentos, esse período pede também por alterações práticas, e da alimentação aos produtos de beleza que entram em contato com a sua pele, abrir mão de uma série de ingredientes que não são considerados seguros para este período é necessário. ‘Os principais compostos a serem evitados na gestação são: ácido retinóico, adapaleno, tretinoína e outros derivados (comuns em produtos antiaging), ácido salicílico (comum em produtos antiacne), ureia (comum em hidratantes corporais), hidroquinona (comum em clareadores), ácido glicólico acima de 10%, amônia (comum em tintas de cabelo), e alcatrão’, explica Luiza Archer, dermatologista com ênfase em cosmetologia natural.

Todo cuidado é pouco, por isso, consultar o seu médico responsável e entender o que funciona ou não para você nesse momento é essencial. Mas, de acordo com a dermatologista, para quem quer ir além no detalhe dos rótulos, a lista pode ser ainda maior. ‘Além desses, recomendo evitar os ingredientes frequentes em cosméticos comuns, mas que têm potencial disruptor endócrino, pois mimetizam alguns hormônios, como o estrogênio, podendo causar alterações no nosso sistema hormonal. São principalmente os parabenos, os ftalatos (plastificantes), o triclosan, e os filtros solares químicos (recomendo optar pelos filtros físicos, também chamados de minerais)’, continua. Apesar de naturais, Luiza Archer ainda lembra que alguns óleos essenciais também devem ser evitados, como é o caso dos extratos de alecrim, cravo, sálvia e hortelã pimenta.

Especialmente pelas alterações hormonais, as queixas dermatológicas mais comuns desse período incluem o aparecimento de estrias, causadas pela distensão da pele nas mamas, abdome e quadris, e outras condições como acne e manchas. ‘A tendência a acne acontece especialmente no primeiro trimestre, e o melasma gestacional, que surge normalmente no final da gestação’, explica a médica. Além da longa lista de ingredientes que deve ser evitada, procedimentos mais invasivos e com fins estéticos também são contraindicados durante a gestação. ‘No período de amamentação, já podemos retomar alguns, como o microagulhamento, mas os injetáveis permanecem contraindicados’, explica a médica.

Uma coisa é certa: skincare durante a gestação é um momento de se apegar aos poucos e bons. Luiza Archer recomenda uma rotina que começa com cleanser facial com fórmula limpa – ela indica o Sabonete Suavizante da Multi Vegetal, de 1 a 2 vezes ao dia, dependendo do seu grau de oleosidade ou ressecamento da pele, seguido por bons hidratantes e, claro, protetor solar. ‘Para hidratação, recomendo o sérum Aqua Babosa, da Quintal Dermocosméticos, pela manhã e à noite. Proteção solar fica por conta da versão com cor da Bioart’, ela indica. ‘Também costumo prescrever alguns serums manipulados para manhã e à noite, com ativos naturais antioxidantes, antiacne e antimanchas, dependendo da necessidade da pele de cada paciente’, finaliza.

Para o corpo, ‘geralmente, recomendo a loção hidratante corporal sem perfume da TwoOne OneTwo, para o momento pós-banho, e o óleo antiestrias da Weleda por cima do hidratante, nas mamas, abdome e quadris’, compartilha. Segundo a médica, manter a pele bem hidratada e evitar o ganho de peso excessivo na gestação previnem o surgimento das estrias.

Fonte: Vogue Brasil Online

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