Para seguir no forte movimento de expansão, a startup de prescrição digital Mevo levantou R$ 110 milhões em uma rodada de investimentos. As informações são do Brazil Journal.
Há oito meses, a companhia já havia atraído R$ 21 milhões em uma pre-Series B. “É uma grande conquista fechar essa Série B depois de termos passado por momentos difíceis. Acho que conseguimos sair melhor e mais preparados para essa nova fase”, comemora Pedro Dias, cofundador da empresa.
A Matrix, gestora que já realizou investimentos na Apple, Canva e FedEx, foi um dos principais players dessa Série B, sendo responsável por 95% do valor investido. Apesar do protagonismo, essa foi a primeira vez que a companhia fez aportes em uma startup brasileira.
Startup de prescrição digital começa a pensar no futuro
Segundo Dias, com o investimento levantado, a Mevo poderá começar a planejar seu futuro. “Com esses R$ 110 milhões, temos dinheiro para conseguir pensar na próxima década” afirma.
Presente em gigantes como a Rede D’Or, Kora Saúde e Oncoclínicas, a startup fundada em 2017 já trabalha com 1 mil hospitais. A estimativa é que 10 milhões de pacientes utilizem a solução em 2024.
Desde 2022, a companhia monetiza sua base por meio de um marketplace de medicamentos, não havendo custos para os hospitais. Os remédios comercializados vêm de uma farmácia própria digital e, também, de terceiros.
Mevo quer criar vertical para a indústria farmacêutica
Dentre os planos para o futuro da startup está a criação de uma vertical para a indústria farmacêutica. A ideia é estabelecer parcerias com fabricantes para oferecer descontos e uma experiência de compra personalizada para os pacientes, aumentando assim sua adesão aos tratamentos.
Em paralelo, a companhia também deseja ser uma ponte entre as farmacêuticas e os médicos. Para comandar essa unidade, a empresa contratou Sylvia Campos, fundadora da Azimute Med.
