Em um momento em que cada esforço conta, a startup Cuidas resolveu fazer a parte dela. A empresa, que oferece soluções médicas empresariais, decidiu oferecer seus serviços gratuitamente por 30 dias para funcionários de pequenas e médias empresas na cidade de São Paulo. A ideia é desafogar filas de hospitais e acompanhar a saúde dessas pessoas.
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Funciona assim: as empresas que quiserem poderão oferecer consultas médicas online — a chamada telemedicina, regulamentada recentemente pelo Governo Federal por conta do novo coronavírus. Uma vez cadastrada na plataforma da Cuidas, essas empresas poderão indicar que seus funcionários façam um acompanhamento periódico e cuidadoso por lá.
Leia também “[É uma] forma de diminuir a ida às unidades de saúde”, diz Matheus Silva, CEO da Cuidas. “A consulta será feita por médicos de família via aplicativo de mensagens e chamadas de vídeo, de forma que as dúvidas de cada colaborador sejam sanadas. Estamos utilizando a tecnologia em nosso favor e tranquilizando aqueles que precisam de orientações médicas”.
Em tempos “normais”, a startup oferece um serviço de atendimento primário, onde profissionais de saúde credenciados visitam periodicamente o ambiente de trabalho para um acompanhamento regular dos funcionários. Agora, por conta da pandemia, a Cuidas tem apostado no formato digital e expandido gratuitamente para novas empresas.
Silva ainda chama a atenção que, por realizar atendimentos médicos periódicos e com o mesmo profissional, fica mais simples entender a origem dos sintomas do paciente.
“Durante a crise do coronavírus, as pessoas podem se apavorar ao apresentarem algum sintoma da doença, já que estes são similares a de uma gripe comum”, explica. “Caso a pessoa tenha acompanhamento de um profissional da atenção primária, é fácil entender se esta enfermidade é comum ou se é necessário encaminhamento para uma especialidade”.
Transformação digital” data-reactid=”37″>Transformação digital Com esse movimento da cuidas, e a necessidade de manter acompanhamentos médicos em período de quarentena, Silva acredita que a digitalização da medicina irá se concretizar. Afinal, por mais que a regulamentação da telemedicina pelo Governo Federal e pelo Conselho Federal de Medicina seja temporária, há um otimismo com o futuro desse método.
“Com a regularização, mesmo que momentânea, abre-se uma porta para que este modelo de atendimento se popularize e seja ampliado para outras áreas”, afirma Silva, da startup Cuidas. “Temos no Brasil um potencial imenso para explorar a telemedicina e tantos serviços de saúde permeando-os com tecnologia. Na Cuidas, estamos apenas no começo.”
Fonte: Yahoo Finanças
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