A saúde digital teve outro ano de destaque em 2021, com as startups levantando US$ 29,1 bilhões em 729 negócios, de acordo com o fundo de risco a Rock Health. No geral, o investimento no mercado quase dobrou o recorde anterior de US$ 14,9 bilhões em 2020.
Segundo reportagem do portal Fierce Pharma, o crescimento do financiamento de primeira linha foi impulsionado em grande parte por 88 meganegócios (rodadas de US$ 100 milhões ou mais), que renderam US$ 16,6 bilhões, ou 57% do total do ano. Em termos de tamanho, o ano de 2021 teve quatro dos cinco maiores negócios de saúde digital desde que a Rock Health começou a rastrear em 2011: Noom (US$ 540 milhões), Ro (US$ 500 milhões), Mindbody (US$ 500 milhões) e Commure (US$ 500 milhões).
As startups que oferecem saúde mental mantiveram seu lugar como as principais arrecadadoras de dinheiro, levantando US$ 5,1 bilhões – US$ 3,3 bilhões a mais do que qualquer outra indicação clínica em 2021 e quase o dobro do total de financiamento de US$ 2,7 bilhões em 2020, de acordo com o relatório.
“As tendências que impulsionam o investimento nesta categoria incluem a integração de serviços de saúde mental em plataformas de atendimento virtual mais amplas e o aumento de opções virtuais para necessidades intensivas de saúde mental e comportamental, lideradas por empresas como Lyra Health (US$ 200 milhões), NOCD (US$ 33 milhões) e Equip Health (US$ 13 milhões)”, afirma o estudo.
Os investidores também aumentaram o financiamento para cuidados com diabetes e cuidados musculoesqueléticos (MSK), condições que podem ser cada vez mais gerenciadas virtualmente. O financiamento nessas áreas cresceu seis vezes entre 2020 (US$ 236 milhões) e 2021 (US$ 1,4 milhão).
Em 2021, as empresas de saúde digital geraram investimentos recordes com US$ 5,8 bilhões em financiamento em produtos digitais que apoiam o tratamento de doenças.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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