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Seis tendências que vão nortear o varejo farmacêutico em 2023

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Seis tendências que vão nortear o varejo farmacêutico em 2023

Está bem diversificado o mix de tendências que devem reger o varejo farmacêutico em 2023. Da gestão baseada no modelo de startups ao investimento em mídia, passando pela personalização do atendimento, a rotina das farmácias promete ser intensa e repleta de insights.

Confira as principais tendências para o varejo farmacêutico

1 – Redes de mídia de varejo 

Relatório da empresa de análise de tráfego de pedestres Placer.ai, intitulado Previsão de tendências de varejo para 2023, revela que as redes de mídia no PDV são um canal promissor para impulsionar as receitas das varejistas, evidenciando todo o potencial das lojas físicas. Empresas como Amazon, Best Buy, Walmart, Target e Albertsons estão investindo em redes de mídia de varejo como uma forma de aumentar a lucratividade e capitalizar os imensos níveis de tráfego que passam pelos locais.

Para os anunciantes, o principal atrativo está no fluxo perene de visitantes nos PDVs farmacêuticos. Para as redes de farmácias e fabricantes, a estratégia pode permitir uma visão mais clara do comportamento e da segmentação dos clientes. No Brasil, a RaiaDrogasil acaba de relançar seu braço de mídia, o RD Ads, que visa conectar anunciantes a um dos públicos mais qualificados do varejo, com uso intensivo de dados e novos ativos de mídia.

2 – Modelo de gestão inspirado em startups

Muito além de se firmar como um viveiro de startups, Seattle aproximou a cultura dessas empresas de grandes companhias baseadas na cidade, como Amazon, Costco, Microsoft, Rei e Starbucks.

“Em comum, essas corporações adotam uma metodologia ágil de gestão inspirada no universo das startups, com foco na centralidade do cliente aliada à segurança dos dados e aplicação intensiva de inteligência artificial para avaliação das melhores estratégias no PDV”, comenta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que liderou em 2022 uma missão técnica para a cidade norte-americana.

3 – Transparência como antídoto contra fricção

Os clientes estão mais conectados, mas a fricção nas vendas vem gerando impaciência e intolerância. Mas os consumidores sabem reconhecer os esforços em bem atendê-los e continuam fieis a boas experiências com companhias que honram esse relacionamento honesto e transparente. “A tecnologia, portanto, deve ser utilizada para melhorar o serviço ao cliente, para levar a vivência dele a outro patamar. High tech, high touch, como procuro ressaltar em minhas palestras”, pontua Barreto.

4 – Live commerce

Mistura de entretenimento, venda e engajamento, o live commerce dá superpoderes a uma simples troca de mensagens, seja em forma de texto, vídeo ou áudio. “Aliado ao uso da inteligência artificial e outros recursos, esse tipo de modalidade de venda enriquece o engajamento do cliente com o vendedor”, acredita Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM.

5 – Loja física integrada

A utilização dos recursos tecnológicos para interagir com o consumidor no ambiente phygital – integração entre o mundo físico com o mundo digital – é o cerne da farmácia do futuro. Segundo a consultora Anelise Campoi, em um cenário cujos hábitos de consumo foram fortemente impactados pela pandemia da Covid-19, um novo conceito norteará a experiência do cliente – o varejo 5.0.

“Trata-se de uma tendência que requer investimento não apenas na estrutura omnicanal, mas também em estratégias para a loja física. Se hoje nós estamos na era da experiência, muito em breve vamos entrar na era da personalização”, ressalta.

6 – Layout flexível

A necessidade de mais fluidez no varejo favorece a implementação de formatos como dark stores e mini centros de distribuição, que viabilizam modelos de compra online com retirada na loja ou a aquisição no PDV com entrega em casa.

As unidades também podem apresentar layout mais flexíveis, para terem maior ou menor estoque de acordo com as características do entorno. Com isso, elas abririam espaço para áreas de drive-thru e de experimentação via live commerce e realidade aumentada. Muito além de uma loja, o PDV deve ser visto como uma plataforma de mídia com touch points imersivos e check-out em todos os ambientes, com empoderamento do consumidor. E o farmacêutico deixa de estar centrado na venda de produtos para vender conhecimento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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