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Terceira dose da vacina contra a Covid-19 deve ser aplicada 8 meses após a segunda

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As discussões e estudos sobre a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 na população brasileira estão a todo o vapor. Na semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou a necessidade da dose de reforço, principalmente em idosos e pessoas com comorbidades. Para explicar melhor sobre a importância da terceira aplicação dos imunizantes contra o coronavírus, o Brasil 61 Entrevista conversou com a epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel.

Inicialmente, os estudos apontavam a necessidade da dose de reforço apenas em grupos selecionados (idosos, comórbidos e imunossupressores). Porém, com o surgimento de novas cepas do SARS-COV-2, a ideia é que agora toda a população receba a terceira dose. ‘Com o tempo, a resposta imunológica de todos nós, independente de termos o sistema de defesa bom ou comprometido, cai. Então, além da terceira dose em grupos específicos, todas as pessoas, depois de 8 meses da segunda vacina, vão tomar uma dose de reforço’, explica Ethel Maciel.

O Ministério da Saúde já encomendou uma pesquisa para avaliar a necessidade de uma terceira dose para verificar a intercambialidade da Coronavac com outros imunizantes disponíveis no País: Astrazeneca/Oxford, Pfizer e Janssen. Entretanto, a pasta ainda não sabe informar quando o processo de imunização da dose de reforço terá início, pois ainda são necessários mais dados científicos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil, que também estão em fase de testes.

Segundo Ethel Maciel, dados dos Estados Unidos indicam que a população americana que tomou a vacina contra o coronavírus no início da campanha de imunização já apresenta doenças mais graves, mesmo que vacinada. Ou seja, o Brasil já deveria estar aplicando a dose de reforço nas primeiras pessoas que se vacinaram para evitar maiores complicações de saúde.

A epidemiologista destaca, ainda, que o surgimento das variantes do coronavírus impactou nas discussões sobre a necessidade da terceira dose no Brasil. Confira a entrevista na íntegra e mais detalhes sobre o assunto no vídeo abaixo.

Fonte: Tribuna Hoje – AL

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