Segundo dados da NRF 2019 – Retail’s Big Show, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar), as empresas que se destacam na experiência digital do cliente têm um aumento entre 4% a 8% na receita. Acompanhando tendência mundial, o varejo brasileiro vem aos poucos se reestruturando para impactar e engajar o consumidor diretamente no ponto de venda (PDV), transformando a loja em um ambiente mais sensorial e imersivo.
Para a professora Teresa Cristina Zanon, conselheira do Ibevar, a transformação digital do varejo farmacêutico caminha, mas muito lentamente. “Percebemos uma mudança muito tímida, que começou com a Onofre, uma das pioneiras quando lançou o Farmácia em Casa e o self-checkout. Também vemos a RD, que adquiriu a própria Onofre, implementando um e-commerce que permite a compra de medicamentos controlados e a retirada em uma hora na loja física”, comenta.
Teresa entende que a atual regulação do mercado fecha algumas portas para a inovação, mas acredita que projetos voltados à assistência farmacêutica podem impulsionar o uso da tecnologia a favor da fidelização. “A farmácia desempenha um papel fundamental na parte de serviços, pois não se trata somente de uma relação de compra e venda, mas de um momento de grande fragilidade do cliente em algumas situações. Nesse aspecto, as grandes redes de farmácias e drogarias estão um passo à frente com as salas clínicas”, observa.
Ferramentas como Data Base, Analytics, exposição em loja, realidade aumentada, estímulos sensoriais, auditivos e olfativos, podem proporcionar as sensações que o cliente procura. “Para melhorar a performance no segmento digital, o varejo farmacêutico precisa primeiramente investir em um novo mindset. E alguns nichos que podem ser muito bem explorados são os de higiene, beleza, e dermocosméticos”, finaliza.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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