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UFRGS cria ferramenta que compara semelhanças da Covid-19 entre regiões do mundo

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O Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) criou uma ferramenta que busca semelhanças do novo coronavírus entre regiões do mundo. O sistema se chama Covid-19 Analysis Tools.

O site permite que as pessoas pesquisem dados sobre a Covid-19 por cidade, estado ou país, e encontrem outras localidades com informações semelhantes de casos e mortes da doença.

“A ideia é tentar fazer algo automático. Você colocar o nome de um local, por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, e aí você vê quem é parecido [em número de casos ou mortes]. Há algumas opções para procurar. Na verdade, para cada região que você busca, você pode ter quatro conjuntos diferentes”, afirma o professor titular do instituto e responsável pelo projeto, João Luiz Comba.

Essas quatro comparações podem ser em número de casos, número de mortes, casos por 100 mil habitantes ou mortes por 100 mil habitantes.

“Por exemplo, Itália e Espanha são parecidas em número de casos e número de mortes. Isso mostra que a evolução dos dois países é muito parecida”, explica Comba.

A ideia do professor surgiu quando começou a pandemia. “Comecei a trabalhar, inicialmente, com meus alunos de mestrado e doutorado, e consegui vários outros alunos da minha disciplina da graduação que quiseram ajudar. Juntei vários alunos e fizemos um esforço coletivo”, conta.

“A gente tentou fazer essa análise para permitir que as pessoas que fazem o acompanhamento da pandemia, pudessem, de alguma forma, entender o que está acontecendo. Porque é muito estranho, tem várias coisas que a gente não sabe responder. Como a doença avança mais rápido em alguns lugares, e mais devagar em outros”.

“A gente tentou fazer essa análise para permitir que as pessoas que fazem o acompanhamento da pandemia, pudessem, de alguma forma, entender o que está acontecendo. Porque é muito estranho, tem várias coisas que a gente não sabe responder. Como a doença avança mais rápido em alguns lugares, e mais devagar em outros”.

O professor conta que algumas comparações mostram lugares que estão em fases diferentes, o que pode ajudar as pessoas que fazem a utilização dos dados.

“Porque tendo alguma dica de quais lugares são parecidos, daqui a pouco, você consegue ter uma estimativa de como vai evoluir”.

O banco de dados da plataforma, que utiliza informações públicas, é atualizado diariamente.

Painéis com dados

Antes de criar o site, o grupo também ajudou a desenvolver painéis, que mostram, por exemplo, casos e mortes no Brasil, na América do Sul, e a taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Porto Alegre.

“A gente tentou mostrar uma outra forma de ver os dados, que é por meio dessas matrizes de calor. Porque isso permite você comprar um conjunto maior de locais sem a sobreposição. Porque o problema de gráficos de linha é que há muita sobreposição, você não consegue fazer a comparação”, explica o professor.

Fonte: G1

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