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União Química implementa Conselho de Administração

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Em mais um movimento para acelerar a evolução da indústria farmacêutica nacional, a União Química acaba de implementar um Conselho de Administração. O grupo reforça as práticas de governança do laboratório e integra membros externos e executivos da empresa.

Merece destaque a presença de três mulheres, incluindo a presidente Paula Melo (foto), que também atua como vice-presidente para as áreas regulatória e de inovação.

O conselho conta ainda com o vice-presidente executivo José Luiz Junqueira, o diretor científico Miguel Giudicissi Filho, a diretora de compras Úrsula Favale e o diretor de marketing Roberto Cornette Marques. Os conselheiros independentes são Victor Mezei e Dorothea Werneck, ex-ministra do Trabalho no governo de José Sarney e da Indústria e Comércio na gestão Fernando Henrique Cardoso.

“Ter um Conselho de Administração era um caminho natural para a União Química. Temos um negócio próspero e queremos manter a saúde dele com um olhar cada vez mais plural e estratégico, trabalhando hoje, visando a evolução do futuro. E, ter como presidente do Conselho, uma executiva que tem se destacado em desempenho e projetos dentro da nossa companhia é motivo de muito orgulho para todos nós”, explica Fernando Marques, presidente da companhia.

Com funções normativas, consultivas e de orientação, o grupo se reunirá uma vez por mês para a tomada de decisões. O voto de todos os integrantes terá o mesmo peso. Mas em caso de empate, prevalecerá o voto de minerva da presidente Paula Melo.

União Química quer superar R$ 5 bilhões de receita

Com faturamento na casa de R$ 4 bilhões, a União Química projeta superar os R$ 5 bilhões de receita em 2022. Uma das apostas para essa expansão é a compra da fábrica da Bayer em São Paulo, concluída em abril deste ano pelo valor de US$ 150 milhões. A farmacêutica quer ser a maior produtora de medicamentos para terceiros no mercado brasileiro.

Pelo acordo com a Bayer, o laboratório passa a produzir para a Bayer alguns produtos da área de hormônios femininos e incorpora ao seu portfólio marcas estabelecidas de anticoncepcionais, como o Microvlar.

O segmento de vacinas também está no radar. Depois de suspender a produção da Sputnik V em função da guerra na Ucrânia e das dificuldades de comunicação com a Rússia, a companhia mantém conversas em andamento com grandes farmacêuticas estrangeiras para trazer a produção de outras vacinas ao país, mediante transferência de tecnologia. A proposta da União Química é substituir a importação desses imunizantes, incluindo aqueles que estão no Programa Nacional de Imunizações (PNI), usando como base produtiva a unidade de biotecnologia de Brasília (DF).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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