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Vacina da UFRJ é a 4ª desenvolvida no país

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de autorização de estudo clínico da vacina contra a covid-19 produzida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a S-UFRJvac. A solicitação foi para realização dos estudos de fases 1 e 2, que servem para avaliar a segurança e imunogenicidade do imunizante. Esta é a quarta vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida no país e que pediu ao órgão regulador autorização para levar adiante os estudos clínicos.

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De todas, a que está mais adiantada é a ButanVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, e que já teve o pedido de testes de fase 1 e 2 apresentado e aprovado pela Anvisa. Têm ainda a Versamune, da empresa Farmacore e da USP (Universidade de São Paulo), e a Spintec, elaborada conjuntamente pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas — ambas estão com pedidos para autorização de estudos clínicos protocolados na agência.

Para que a vacina comece a ser estudada em humanos, a Anvisa avalia o pedido — que, no caso da S-UFRJvac, foi feito na última sexta-feira — com base nos dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos, feitos em laboratórios e animais. O Comitê de Avaliação de Estudos Clínicos, Registro e Pós-registro de medicamentos para prevenção ou tratamento da covid-19 também analisa a proposta do estudo, avaliando, por exemplo, o número de voluntários que participarão dos testes.

A vacina contra a covid-19 da UFRJ foi desenvolvida pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe – UFRJ), sob o comando da professora Leda Castilho.

Doses a menosE quase uma semana depois de o governo de São Paulo ter acusado o Ministério da Saúde de enviar apenas 228 mil doses de vacina da Pfizer, bem menos do que o estado deveria ter recebido, o problema continua sem solução. Ontem, o secretário de Saúde Jean Gorinchteyn afirmou que o envio ainda está em negociação com o ministério e que o governo do estado não desconsidera acionar a Justiça caso essas doses não sejam entregues — apesar de ele ter se reunido com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e, ao final, ambos terem afirmado que o problema estava solucionado.

O secretário reforçou que expôs a indignação do governo paulista ao ministro da Saúde. “Foram 228 mil doses que deixaram de chegar a São Paulo. Uma vacina apenas já faz a diferença entre a vida e a morte. Então, nós vamos lutar por 228 mil doses da vacina”, assegurou. Segundo Gorinchteyn, sem essas vacinas, o planejamento da vacinação contra a covid-19 fica comprometido.

A chegada das doses da Pfizer é necessária, por exemplo, para imunizar os adolescentes, já que este é o único imunizante aprovado pela Anvisa para pessoas de 12 a 17 anos. Em São Paulo, a imunização de adolescentes deveria começar em 18 de agosto, mas sem a entrega das injeções o cronograma pode apresentar problemas. Queiroga, porém, disse que mais 4 milhões de doses da Pfizer e da CoronaVac estão sendo distribuídas aos estados.

Em situação parecida está a cidade do Rio de Janeiro, que depende da chegada de novas doses até amanhã, pois, do contrário, pode paralisar a campanha de vacinação contra a covid-19. Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o estoque da primeira dose só deve durar até o final do dia.

Fonte: Correio Braziliense

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