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Vacinação de adolescentes é eficaz e segura, diz infectologista

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A vacinação dos adolescentes não deve ser alvo de preocupação, disse, nesta segunda-feira (9), a médica infectologista Andrea Beltrão. Ela explicou que, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a aplicação de uma das vacinas, a Pfizer, e acrescentou que esse imunizante apresentou uma eficácia de 100% em uma população de 12 a 15 anos. Nesta segunda-feira, adolescentes de 17 anos completos e sem comorbidades receberem a 1ª dose da vacina em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. ‘Os adolescentes apresentaram uma resposta excelente na produção de anticorpos. Ela tem mostrado uma eficácia e uma segurança igual a já observada com os adultos’, afirmou.

A infectologista ressalvou que eventos adversos podem ocorrer, mas geralmente relacionados com dor no local em que a vacina foi aplicada. ‘Eventos raros relacionados a miocardite e pericardite (que são inflamações cardíacas) foram relatados, porém é muito raro. Uma febre baixa, um mal-estar, uma, uma fadiga podem ocorrer em alguns casos, mas também não é tão frequente’, disse. Ela acrescentou que, embora essa população não seja a mais acometida da doença, e não apresente tantos quadros graves da covid-19, esses adolescentes podem ser um veículo para levar o vírus para pessoas que podem manifestar uma doença mais grave. ‘Então é muito importante essa população vacinar, porque faz parte de uma porcentagem grande de pessoas no nosso país. Assim como os adultos, os adolescentes com comorbidades também podem apresentar um quadro mais grave.

A médica infectologista Andrea Beltrão ressaltou que, na adolescência, as síndromes genéticas são mais frequentes. ‘Então elas vão ter prioridade na hora da vacinação’, disse. Ela acrescentou que a vacinação de crianças abaixo de 12 anos também vai ocorrer, mas somente após o término dos estudos que estão sendo feitos com a população de 6 a 17 anos. ‘A (universidade) Oxford está fazendo esse trabalho. E, em breve, vai ser liberada a vacinação nessa faixa etária. Não há o que se preocupar. A vacinação só vai ocorrer nessa faixa etária se for segura. A questão toda é a dosagem, que não pode ser igual ao um adulto. A dosagem tem que ser menor. Isso que está retardando mais a liberação das vacinas’, disse. Mesmo vacinado, alertou a infectologista, é preciso manter as medidas preventivas: máscara, evitar aglomerações, lavar sempre as mãos. Isso até uma grande parte da população ser vacinada. “Assim, logo, logo eles poderão viver melhor a sua juventude”, afirmou.

Fonte: O Liberal

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/com-avanco-da-vacinacao-ufpr-indica-plano-b-na-fase-de-testes-em-voluntarios/

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