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Vacinas contra a covid feitas no Brasil só em 2023

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Vacinas anticovid feitas no Brasil so em 2023

 

A dificuldade de realização de testes clínicos no país por conta e grande parte da população já estar vacinada com pelo menos uma dose dificultou a realização de testes clínicos dos imunizantes nacionais contra a Covid-19. As informações são Valor Econômico.

Segundo a reportagem, o Instituto Butantan teve que alterar a metodologia da pesquisa da Butanvac. A resposta imunológica das doses em teste é comparada com a de outra vacina aprovada e não mais com um grupo que tomou placebo. Como resultado, os ensaios da fase 1, com foco na avaliação da segurança e dosagem, terminaram no Brasil somente em fevereiro.

Segundo o presidente do Butantan, Dimas Covas, o imunizante estará pronto como dose de reforço em 2023, após a junção, ainda em 2022, dos resultados dos testes realizados no Brasil, Tailândia e Vietnã. Os custos de produção da nova vacina serão mais baixos que o da Coronavac, em parte porque o insumo farmacêutico ativo (IFA) será produzido no instituto, em vez de importado. O Butantan tem capacidade de produção anual de 200 milhões de doses, mas o volume pode chegar a 300 milhões com a nova fábrica, prevista para 2023.

Na Fiocruz, o IFA nacional para a vacina da AstraZeneca já começa a ser produzido no complexo de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, com o primeiro lote distribuído para o Ministério da Saúde em fevereiro, mas a instituição ainda vai desovar doses com o IFA estrangeiro em estoque. Paralelamente, a Fiocruz também está desenvolvendo sua própria vacina contra a covid, com tecnologia de RNA mensageiro (mRNA).

Fonte: Panorama Farmacêutico

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