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Varejo farma tem o maior crescimento em três anos

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Varejo farma tem a maior receita em três anosO varejo farmacêutico registrou em 2020 o maior avanço percentual em três anos, com crescimento consolidado na casa dos dois dígitos – 15,7%. A receita do setor chegou a R$ 139,4 bilhões, sustentada especialmente pelos medicamentos de prescrição (Rx) e pelos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosmética (HPC).

Os dados são da IQVIA e foram apresentados durante o Febrafar Day por Cesar Bentim, diretor de relacionamento com parceiros estratégicos da consultoria. Ainda segundo o especialista, o varejo respondeu por 73% de todo o movimento do mercado farmacêutico no ano, contra 27% dos pagadores públicos e planos de saúde.

Os medicamentos de prescrição (Rx) atingiram receita de R$ 76,2 bilhões, com alta de 14,1% e share de 55%. Mas foram os não medicamentos que tiveram a maior alta percentual – 21,4%, com vendas de R$ 43,1 bilhões. A participação dessa categoria no montante geral também subiu de 29% para 31%. Já os medicamentos isentos de prescrição registraram crescimento tímido de 8,7%, com faturamento de 20,1 bilhões (14% do total).

Bentim destaca ainda a influência direta da pandemia nas decisões do consumidor das farmácias. A partir de março, a procura por medicamentos para terapias agudas teve uma sensível queda, perdendo espaço para remédios vinculados à imunidade. “O faturamento com vitaminas, minerais e suplementos aumentou 70%”, observa. Produtos dermatológicos (+25%), testes para aferição de glicemia e pressão (+24%) e relaxantes musculares (+21%) também se destacaram nas farmácias.

As incertezas econômicas geradas pela pandemia motivaram também a demanda por genéricos. Medicamentos do gênero tiveram aumento de 17,2% no segmento de OTC e 23,9% se considerados os remédios tarjados.

Vendas online em alta, mas nem tanto

A pandemia imprimiu uma nova dinâmica e indicadores para as vendas online. O e-commerce gerou um movimento recorde de R$ 3,4 bilhões, com pico de crescimento de 132,2% em novembro. No entanto, a participação nas vendas não passa de 3,5%.

Redes e associativistas ganham espaço

As redes corporativas, que abrangem as integrantes da Abrafarma e empresas com mais de seis lojas, solidificaram a liderança no varejo ao apresentarem faturamento de R$ 79,3 bilhões, o que equivale a 57% da receita do setor. Esse nicho soma 13.590 lojas – 17% do total de unidades – e um tíquete médio de R$ 5,8 milhões por PDV.

As farmácias associativistas que compõem grupos como a Febrafar têm um tíquete de R$ 1,5 milhão por loja e R$ 16,8 bilhões de receita total (12,1%), mas vêm ganhando capilaridade nos últimos três anos por meio de 10.772 PDVs (13,1%). O avanço foi de dois pontos percentuais, enquanto as farmácias independentes viram a representatividade de lojas cair de 65% para 63%. O faturamento dessas pequenas foi de R$ 35,7 bi.

Outros grupos e associações, como franquias, permaneceram estagnadas no período, com 5.280 lojas (6,5%) e R$ 7,6 bilhões (5,4%). No total, o Brasil já conta com 81,6 mil farmácias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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