A venda da Jequiti, do Grupo Silvio Santos, para a farmacêutica Cimed chegou a um impasse. A família do apresentador de TV aumentou o valor do negócio, porém o laboratório não quer atender. As informações são da Folha de S. Paulo.
Inicialmente, a empresa de João Adibe Marques queria pagar R$ 400 milhões pela operação da fabricante de cosméticos. A família Abravanel subiu, então, a proposta para R$ 450 milhões, o que foi aceito. Mas agora um novo acréscimo teria sido solicitado.
Por enquanto, as negociações estão paralisadas e só devem ser retomadas em agosto, com o fim das férias do meio de ano. Segundo a reportagem, as tratativas começaram ainda em abril e, apenas após dois meses de conversa, a negociação se tornou pública.
Venda da Jequiti trava por percepção de valor maior
Na visão do Grupo Silvio Santos, a Jequiti detém, atualmente, um valor de mercado maior que os R$ 450 milhões anteriormente acordados. Só que a Cimed não quer abrir mais os cofres.
Caso o imbróglio se desfaça no mês que vem, a fabricante de cosméticos seguirá como uma patrocinadora prioritária no SBT, emissora televisiva da família Abravanel.
O objetivo da farmacêutica com a aquisição é tornar os produtos da marca uma espécie de referência nacional. O grupo detentor da empresa já deseja vender a operação desde 2020, quando chegou à conclusão de que não conseguiria manter o ritmo de investimentos necessários.