O fim da obrigatoriedade do uso de máscaras e o retorno às atividades presenciais provocaram um aumento acelerado na venda de cosméticos. A comercialização de perfumes, por exemplo, saltou de R$ 26,3 bilhões para R$ 29,8 bilhões entre 2019 e 2021, segundo informações da Folha de S.Paulo.
Já os itens de maquiagem movimentaram R$ 7 bilhões no ano passado, segundo indicadores da consultoria Euromonitor. De acordo com o marketplace Consulta Remédios, o primeiro trimestre registrou 65% de crescimento na venda online de produtos de maquiagem nas 4,3 mil farmácias que integram a plataforma, em relação ao mesmo período de 2021. Na mesma base de comparação e considerando a categoria de higiene e beleza, a alta foi de 51%.
Venda de cosméticos coincide com menos máscaras
“Percebemos que, entre o final do ano passado e o começo deste ano, com a diminuição progressiva do uso de máscaras, houve uma demanda bem maior por maquiagem”, destaca Ruan Barbosa, diretor de marketing da Consulta Remédios.
Essa associação fica clara quando se constata uma queda de 67% na comercialização de máscaras em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O Mercado Livre confirma essa tendência ao revelar um recuo de 70% nas vendas nos primeiros 18 dias de abril, enquanto o faturamento gerado pelas maquiagens cresceu 10%.
Brasil é o terceiro maior mercado global de cosméticos
Os números da venda de cosméticos consolidam a relevância global do Brasil no setor de higiene e beleza. O país já é o terceiro maior mercado consumidor do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China. Cerca de 82% dos brasileiros utilizam marcas de perfume nacional.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
