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Venda de distribuidoras cresce 45% em cinco anos

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Venda de distribuidoras cresce 45% em cinco anos
Divulgação: Gmill

 

Indicadores da IQVIA confirmam o fortalecimento do atacado farmacêutico como canal estratégico para PDVs independentes e associativistas. As vendas de distribuidoras de medicamentos para o varejo farmacêutico totalizaram R$ 50,6 bilhões nos últimos 12 meses até julho. Os números são 6% superiores aos do ano passado e superam em 45% o desempenho de 2017, sendo em grande parte impulsionados pelo crescimento das atacadistas regionais e locais.

O atacado farmacêutico responde atualmente por 63,4% do movimento de vendas, contra 36,6% resultante da comercialização direta das indústrias farmacêuticas para as farmácias. Ao todo, foram transacionadas mais de 4,1 bilhões de unidades nos últimos 12 meses, contra 3,8 do mesmo período anterior.

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Avanço do atacado regional e local

Embora as atacadistas com presença nacional ainda totalizem 60,8% das vendas, a participação das distribuidoras regionais e locais vêm evoluindo de forma consistente. Essas empresas passaram de um share de 35,8% em 2017 para 39,2% em 2021. O faturamento de R$ 19,8 bilhões equivale a um salto de 71% nos últimos cinco anos, contra somente 48% das grandes. Só de 2020 para este ano, o crescimento foi de 18%.

Distribuidores

Vendas R$ Crescimento 21×20 Unidades
Locais 7,8 bi (15,5%) 18,6%

1,2 bi (29,3%)

Regionais

12 bi (23,7%) 18% 1,4 bi (35,1%)
Nacionais 30,8 bi (60,8%) 11,2%

1,4 bi (35,6%)

 

Outro dado interessante é que as distribuidoras locais e regionais ampliaram suas participações de mercado em todos os tamanhos de cidades, com incremento acima de dois pontos percentuais nas metrópoles (acima de 1 milhão de habitantes) e de quase três pontos nos municípios grandes (entre 300 mil e 1 milhão).

 

 

Faturamento e evolução do share (2021×2020) por tamanho de cidade

Distribuidores

Metrópole (> 1m) Grande (300k-1m) Média

(até 300k)

Pequena (<50k)

Locais/Regionais

R$ 4,1 bi (36,1% para 38,3%) R$ 3,9 bi (32,9% para 35,2%) R$ 6,1 bi (38,8% para 39,8%)

R$ 5,7 bi (41,8% para 42,4%)

Nacionais R$ 6,7 bi

(63,9% para 61,7%)

R$ 7,1 bi (67,1% para 64,8%) R$ 9,2 bi (61,2% para 60,2%)

R$ 7,8 bi (58,2% para 57,6%)

Ivan Coimbra, diretor executivo da Abradilan, atribui esse avanço à combinação entre a conjuntura do país e fatores setoriais. “As questões conjunturais provocadas pela pandemia direcionaram um aumento de consumo para o varejo independente e o associativismo, onde os distribuidores regionais têm forte penetração. Por outro lado, esse movimento encontrou empresas já maduras, operacionalmente falando, e com muito mais facilidade para se adaptar a um cenário que exigia conhecimento do cliente e agilidade”, argumenta.

Foco na transformação digital

Com a elevação na demanda, o nicho de distribuição regional redobra a aposta na tecnologia para dinamizar as operações e fidelizar o varejo. É o caso do Grupo GMill Distribuição, resultante da integração entre a LogOp, antiga Sudeste Farmacêutica e a Millenium Comercial.

A empresa investiu na criação de um marketplace para farmácias independentes. A Meds, como será intitulada a plataforma, poderá beneficiar, em um primeiro momento, mais de 8 mil PDVs na Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. “Almejamos atender varejistas farmacêuticos que não têm presença no canal digital nem possuem um aplicativo de vendas. O pedido do consumidor seria direcionado à loja mais próxima de sua localização, com entrega em até 30 minutos”, explica o CEO Lucas Freire e Freire.

Já o Grupo Tapajós, com atuação em quatro capitais da Região Norte – Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO) – implementou um sistema que permite a digitalização das operações da sua distribuidora homônima. Também está incorporando uma solução avançada que permite gerenciar, em tempo real, o desempenho da frota de veículos e da equipe de transportadores.

Para garantir o agendamento dos produtos adquiridos e programados, com qualidade e menor tempo possível, a companhia automatizou o sistema de agendamento e promoveu uma revisão processual. Essa decisão já garantiu uma melhora de 52% no nível de serviço de recebimento de cargas e o monitoramento em tempo real dos recebimentos nos CDs.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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