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Anvisa pode incluir flor de cannabis em Farmacopeia

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flor de cannabis

A flor de cannabis pode, em breve, fazer parte da Farmacopeia Brasileira. A Anvisa anunciou que fará uma consulta pública para novas inclusões no compêndio e a inflorescência é uma das plantas medicinais inclusas na consulta. As informações são do Consultor Jurídico.

A decisão viria em momento-chave, uma vez que, no último mês de setembro, a agência proibiu a importação da erva no país, seja em flores in natura ou partes da planta.

Pacientes utilizam a apresentação em tratamentos vaporizados, mas a autarquia ainda não reconhece esse uso como um medicamento, pois considera não haver evidências científicas suficientes.

Flor de cannabis pode ser reconhecida como planta medicinal 

A inclusão na Farmacopeia Brasileira é vista como um importante passo para reduzir o preconceito com a flor de cannabis e outras apresentações da erva.

Atualmente proibida pela P 344/98 da própria Anvisa, fazer parte do compêndio é entendido como a primeira etapa para ser, de uma vez por todas, reconhecida como uma planta medicinal.

Flor de cannabis foi autorizada para associação de pacientes

No início de abril, a Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace) obteve uma vitória relacionada ao tema. A magistrada Adriana Carneiro Nóbrega, da Justiça Federal da Paraíba, autorizou cerca de 80 associados da instituição a se submeterem ao tratamento à base de flor de cannabis.

A medida, no entanto, foi aprovada apenas em parte. A juíza restringiu o acesso à terapia a pacientes cujas prescrições médicas estavam no anexo da ação movida pela Abrace, nos limites das dosagens e durações inseridas na receita. Ela não concedeu autorização para importação do produto.

A aplicação da flor de cannabis se dá por meio de um dispositivo com uma câmara de cerâmica em seu interior. Isso permite esquentar a flor a uma determinada temperatura e faz com que os canabinoides evaporem para então serem inalados.

Nesse processo, o CBD e o THC transformam-se em vapor entre 157ºC e 180ºC, bem abaixo dos 315ºC no caso do fumo da cannabis. A temperatura mais baixa previne a produção de toxinas associadas à fumaça.

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